Infinito Solitário
O infinito pode ser descrito matematicamente através de um símbolo e
geralmente é pensado em algo, ou um lugar distante, inatingível; tão imenso que
o homem não é capaz de almejar alcançar. E, do mesmo modo, o homem tem medo da
solidão, do vazio – trazido pelo infinito, às vezes.
Juntos, o Infinito e a Solidão, podem destruir o homem, levantar
impérios, globalizar o medo, ver o futuro e tentar esquecer o passado.
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Capa da Obra |
Castro mostra ao leitor um panorama onde a localização geográfica não
tem tanta importância, nem busca a perfeição do canto da beleza; mas evidencia os
deuses modernos que regem a humanidade e o impacto que exercem na vida daqueles
que não apenas curvam-se ante seus desejos como também forçam todos os que o
seguem a serem fiéis adoradores.
Egoísmo, trapaça, vilania, corrupção, estereótipo, rancor, medo,
engano são alguns dos deuses que permeiam Infinito
Solitário e que levam o leitor ao seu próprio eu, àquele que nem mesmo na
solidão de um quarto escuro é capaz de falar.
Uma obra instigante, cheia de verdades e que nem sempre está disposta
a agradar aos que sempre veem o belo mundo cor-de-rosa que não existe lá fora.
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