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Professores, hora da injustiça?!

Os professores sempre são injustiçados. Certo? Bom, aparentemente eles são seres que compõem o ciclo vicioso que fomenta a parca educação em todo o País. E o problema nem sempre seja do pós-universidade, mas da formação desses profissionais. Não raro, os graduandos em Letras (Vernáculas ou Estrangeiras) são levados, por alguma força explicável apenas pela própria mediocridade reinante nas salas de aula da graduação, a acreditar que estão em um nível superior de estado intelectual e isso pode, e quase sempre os fazem, causar grandes prejuízos nos cidadãos ainda em formação a que virão ensinar. Evidentemente há seres graduandos que tem “berço” e que possuem realmente conhecimento, porém são simples, acessíveis e realistas. E tornam-se ótimos profissionais. Pena que são exceções. E quando uma reportagem mostra as deficiências dessa ou daquela escola estes mesmos medíocres profissionais levantam-se, sob a cortina do virtualismo ou do anonimato do boca a boca, para culpar os Ge...

Esquecimento esquecido

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Quem nunca disse não vou esquecer e esquecendo-se do que disse, esqueceu? Dizem que nunca vai esquecer aquela ou essa pessoa, aquele ou esse acontecimento, esse ou aquele bichinho de estimação e acabam esquecendo tudo e todos que disseram um dia que não esqueceriam. Talvez seja por ter esquecido que disse que não esqueceria, ou por força de vontade muito tempo trabalhada, que os elementos inesquecíveis tornaram-se esquecidos. Tornaram-se renegados a um canto empoeirado de coisas inúteis que serviram em um passado, próximo ou distante, e que agora, no presente, futuro desse passado, não têm mais lugar para nenhum deles. As pessoas esquecem facilmente do que foi bom e que, por que foi bom causa dor no presente, gerou o inesquecível. Todos gostam do momento e do caminho eterno que as coisas boas causam, mas rejeitam todas as lembranças boas que delas originam-se apenas porque não sabem lidar ou com a dor da perda ou com a infinitude de risos e nostalgia que elas geram, nesse pr...

Pequeno adendo da madrugada

É normal deixar de ser e reinventar tudo o que se construiu até agora. Sua vida é apenas um detalhe no qual o mundo faz parte, com atuação alheia muito pequena. Mas a sacanagem da vida não é ser normal, igual a de todo mundo. Não mesmo. A grande sacada é a reinvenção do proibido e do permitido sob a óptica do que é velho e não mais usado. O saque que é feito só dirá respeito, no máximo, a uma só criatura: você. Nessas sacanagens do bem, se é que existe, é válido tudo e qualquer coisa, até mesmo o uso de maconha e a prática do sexo no ambiente universitário, uma vez que tudo é “tão normal”. Tudo é tão permitido. Tudo é tão mais tão que seria impossível apontar o dedo para alguém certo ou errado. Não é normal ser analfabeticamente vulgar ao ponto de confundir realidade com ficção, realidade com infecção e útero com ponto inicial. Pois, ora!, ainda que a realidade e a ficção dependam mutuamente para tornar problemas mais leves e produzir verdadeiras obras de arte, é inadmiss...

O ano mais longo da história

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Dominique LeComte No ano acadêmico mais longo que já existiu, crianças foram concebidas entre o cálculo de curva e a discussão filosófica de tudo o que é permitido e proibido entre as quatro paredes de uma sala de aula universitária. Um período que desafiou a paciência de discentes bem humorados e a sacanagem de docentes mal intencionados. O ano em que o Papa renunciou em pleno Carnaval, em que foi anunciado a construção do Templo Mórmon do Rio de Janeiro, em que inúmeros desentendimentos provocaram vários finais inesperados entre almas não-gêmeas. Um ano que entrou no calendário alheio e fez 13 virar 12 por força das circunstâncias e dos fatos.  Nesses dezessete meses, foram tantas as inovações que surgiram, tantas outras oportunidades que apareceram do inesperado cotidiano, tantas partidas, chegadas e despedidas que somente o tempo fará a poeira assentar sobre os móveis velhos que, como o 2012 que insiste em não terminar, resistem às intempéries. O clima sempre foi ...