Os Quatro Grandes



Em Os Quatro Grandes o leitor se deparará com uma nova forma de crime, ao menos com o plano de fundo e audácia naturais o romance policial. Agatha Christie antecipa em décadas o que James Patterson pretendeu em O dia da Caça – uma intriga criminosa internacional capaz de abalar os pilares das sociedades democráticas, independente do regime.
Agatha Christie, literalmente, resgata os mortos e faz de Hercule Poirot, mais um vez, um ícone da inteligência e do romance policial. No entanto, nem tudo são flores. A leitura chega a ser chata e entediante quando se trata do ego de Poirot no caso dos quatro grandes. O que revela, mais uma vez, a genialidade da autora ao criar um personagem dotado não só de vida própria como de todo o subjetivismo natural aos seres humanos reais.
A trama de Os Quatro Grandes envolve as maiores mentes da época, da ciência, dos negócios da praticidade e da manipulação política, nos Estados Unidos da América, na Inglaterra, na França e na China.
Com uma sucessão de crimes e disfarces, a trama é levado ao extremo, beirando a linha tênue da realidade e da loucura, em um enredo capaz de desbancar qualquer caso que o próprio Hercule tenha enfrentado.

Quem se deparar com Os Quatro Grandes na livraria ou em algum site, tenha cuidado – a leitura é incrível dotada de uma realidade sem igual.

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