Marley e Eu
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Capa da Obra |
Amizade não é um fato, uma
imposição, uma obrigação de regras a serem executadas como um algoritmo.
Amizade, por outro lado, exacerba qualquer norma de conduta e realiza-se em um
plano da atuação humana no qual a aparência, os modos, as atitudes, a situação
econômica e social não importa nos inúmeros conceitos que amizade pode adquirir para si.
Assim, pode-se ter um
relacionamento amigável com pessoas, cujas mudanças de humor podem transformar
uma relação sadia em uma podridão de intimidades que transformam fatos e
observações em cobranças, ou um relacionamento com um ser aparentemente “irracional”
como cães e gatos. Nesse último tipo de relacionamento pode-se ter
verdadeiramente a essência do que se pode aproximar de um conceito tão real e
despretensioso de amizade que, se tentássemos aplicar aos humanos, raramente
poderíamos obter um sucesso proveitoso, em toda a sua magnitude.
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Capa do Filme |
E é nesse espaço do conceito de
amizade e as formas de expressão do que se pode considerar um amigo é que
desenvolve a emocionante história de Marley e seu dono. Em Marley e Eu temos o registro de uma amizade que certamente
ultrapassa qualquer tipo de preconceito, paciência, forma física, posses. Em um
relacionamento sincero, Marley prova-nos que os julgamentos acerca de outras
pessoas e do que realmente é importante na vida e na amizade.
Embora seja um sucesso, o livro
não foi bem representado no filme. Desse modo, não assista ao filme antes de
ter lido a obra. Nem mesmo após a leitura eu recomendaria o filme, com exceção
das cenas finais. De qualquer modo, Marley
e Eu não é mais um livro sobre animais e humanos e suas relações
conturbadas, mas sobre o poder da verdadeira amizade.
Boa Leitura!
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