O Homem que sabia demais

Capa da Obra

Quando ligamos nossos modernos celulares, ou quando reclamamos da velocidade dos processadores de nossos computadores, sequer imaginamos o quão trabalhoso foi para os cientistas e pesquisadores que deram origem as teorias que produziram as maravilhas tecnológicas, chegar a esse ponto evolutivo. E quando se fala no conjunto de indivíduos que ajudaram a melhorar continuamente as máquinas e softwares  comumente esquece-se de mencionar uma personalidade indispensável não apenas para a tecnologia hoje vivenciada, mas para o hoje, futuro do ontem, ou melhor, da segunda guerra mundial.
Alan Turing, o homem que sabia demais, é não apenas o gênio da tecnologia, como também é co-vencedor da segunda grande guerra, quando consideramos que, graças a ele, o código da Enigma pode ser quebrado e desvendado em todos os seus detalhes.
Tendo o mau hábito de tirar os créditos de quem realmente merece, acabamos ficando na ignorância do saber e de grandes e poderosas ferramentas, como o paradoxo do mentiroso e o problema que vale US$ 1bi.
Em O Homem que sabia demais, David Leavitt não apenas revela-nos a história de Alan Turing, como dá-nos ferramentas intelectuais para a resolução de problemas rotineiros. Além de esclarecer quem realmente é o computador e seu papel frente à emergente sociedade altamente tecnológica que se forma a cada dia. Tudo com uma leveza literária que seria capaz de fazer frente a qualquer outra história inventada.
A leitura dessa obra é uma fascinante viagem pelo universo da matemática, dos paradoxos, dos problemas insolúveis e pela base do que conhecemos hoje como Tecnologia da Informação. Um manual para a criatividade adormecida, para a nossa criatividade preguiçosa.


Enigma, em exposição no Museu da UFRGS

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