Gravida...de

Experiência da NASA



Imagine só o susto que levei quando soube, depois de anos estudando física, que a gravidade, que tanto se fala, é a da terra! – devem ter imaginado uns quando alguém disse gravidade da terra. E não é que, para aumentar a desilusão, o valor de 10m/s2 é aproximado demais... quase uma afronta à exatidão matemática.
E para piorar a tal situação, um Pós-Doutor em Astrofísica e Intergaláxia ainda acrescentou as gravidades de planetas conhecidos e uma noção daquilo fora da nossa já tão extensa galáxia.  E agora, como fica?
Isso depende da pessoa uma vez que a gravidade da terra é capaz de matar as mulheres de desgosto e manter-nos presos a esse imenso corpo eletronegativo que vulgarmente chamamos de terra. São 9,8 m/s2 – também aproximado – atuando sobre nós e nossas ingenuidades. Metros divididos por segundos intermináveis que duram toda uma vida, curta – há de se dizer – e que, mesmo sabendo disso, esquecemos que a gravidade é nossa amiga e que não especificar de onde é a gravidade é um erro seriíssimo. Imagine que se você estiver no satélite natural da terra e falar em gravidade para o seu companheiro de viagem, ele pode subentender que é a da lua, mas, dependendo do contexto, ser a da terra. E se o entendimento for errado, de repente, alguém pode se perder no espaço.
De maneira análoga aos problemas acadêmicos e ao citado, ler e escrever com exatidão, mesmo que pareça estranho, é fundamental. E nem sempre se tem um especialista para consultar. É, mulheres, partes de seus corpos serão atraídas para baixo mesmo em outros planetas e galáxias, mesmo que de maneira menos sentida – não há para onde fugir.
E a gravidade, pelo menos enquanto nos manter aqui, em contato com os elétrons desse planeta, será a da terra... ou até que mudemos de lugar ou o nome do planeta. Mas isso já é outra discussão galáctica e mecânica.


Série da BBC sobre Gravidade. 5 partes, após a primeira é só ir clicando nos vídeos.

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