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Nada além do que virá

 Quando escrevi A presunção da importância refleti como somos tão pouco importantes em um mundo dinâmico composto por pessoas substituíveis e se reler Recado amistoso   poderá entender um pouco mais sobre as entrelinhas da instrumentalização do sexo.  Entre pernas que se abrem e bocam que bebem o gozo de desconhecidos de nomes populares estamos todos suscetíveis a sermos apenas instrumentos, corpos e números. Parece que isso já é tão aceito que na nova forma de fazer política quanto mais seguidores se tem mais apto a ser um candidato a cargo politico. A questão que ressurge, assim como acontece na seara da artes, é: quantidade de seguidores significa talento ou competência para ser artista ou político? Em breve poderemos ver, tal qual acontece no Pantanal, a queimada dos mais diversos campos sociais em um fogo causado pela ânsia de transformar redes sociais em instrumentos corriqueiros de poder.  Obviamente isso não dará certo como jamais deu certo importar hábitos ...

Inexiste vida cuiabana

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  Foto: Cuiabá, 16h, coberta por fumaça. R. R. Marajá. Não há vida em Cuiabá. Pode parecer extremismo afirmar que não existe vida na capital de um estado importante para o agronegócio brasileiro. Talvez seja essa importância toda que torna Cuiabá inabitável.  Fumaça dia e noite, altas temperaturas (ou o extremo oposto) e um projeto de "vida" que não contempla pobres torna essa cidade completamente tóxica para a vida e sem nenhuma condição de abrigar o viver. A qualidade do ar é sempre ruim ou péssima, o transporte público é de uma segurança questionável (já que em Várzea Grande, cidade-irmã de Cuiabá e componente da região metropolitana, alguém sempre está morrendo atropelada pelos ônibus que as atende) e a alimentação, impregnada por agrotóxicos ou à base de açúcar e sódio, não ajuda.  Do que adiante ter parques públicos se não há condições ambientais para uma simples caminhada? E a questão ambiental é tão séria que as pessoas realmente acham que os animais são os vilões...

O Brasil francês

Vez ou outra o Brasil acorda sob uma tragédia, ou na iminência de uma. É um avião que cai com um ministro do Supremo Tribunal Federal a bordo. Outro avião que cai com um time de futebol dentro. E outro avião que cai com um presidenciável favorito. Uma queimada descontrolada. Casos de corrupção descoberto. Ou um presidente sem o mínimo preparo para administrar os conflitos nacionais e internacionais - antes provoca-os. Jair Bolsonaro , o líder mais inexpressivo dentre os líderes mundias  - segundo o NYTimes,   prefere provocar indisposições com lideres de nações poderosas, nas raras vezes em que estas não estão sendo extremamente egoístas. E foi com a postura de um miliciano experiente que o Messias brasileiro chamou, e incitou os bolsonaristas a chamar, a primeira-dama francesa de "dragão" e coisas piores, recusou-se a receber o embaixador francês e arrumou confusão até com a Chanceler alemã. Além disso, recusou ajuda internacional para combater os incêndios na Am...