O Brasil francês


Vez ou outra o Brasil acorda sob uma tragédia, ou na iminência de uma. É um avião que cai com um ministro do Supremo Tribunal Federal a bordo. Outro avião que cai com um time de futebol dentro. E outro avião que cai com um presidenciável favorito. Uma queimada descontrolada. Casos de corrupção descoberto. Ou um presidente sem o mínimo preparo para administrar os conflitos nacionais e internacionais - antes provoca-os.
Jair Bolsonaro, o líder mais inexpressivo dentre os líderes mundias  - segundo o NYTimes,   prefere provocar indisposições com lideres de nações poderosas, nas raras vezes em que estas não estão sendo extremamente egoístas. E foi com a postura de um miliciano experiente que o Messias brasileiro chamou, e incitou os bolsonaristas a chamar, a primeira-dama francesa de "dragão" e coisas piores, recusou-se a receber o embaixador francês e arrumou confusão até com a Chanceler alemã.
Além disso, recusou ajuda internacional para combater os incêndios na Amazônia e propôs boicote a produtos franceses, de forma indireta, ao declarar que não irá usar a marca de canetas Bic porque ela é francesa.
A resposta foi dada no G7 pelo próprio presidente francês, Emmanuel Macron, nas redes sociais, pelos brasileiros que defenderam a primeira-dama francesa e pelas mulltinacionais, como Bunge, Nestlé e outras, que já se preparam para restringir a compra de produtos e matéria-prima brasileira.
Vez ou outra o verde e amarelo não representa o Brasil e aí o país assume outras cores.











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