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Nuas!

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Foto: A nua de Marechal Em 2013 a cidade histórica de Marechal Deodoro foi pano de fundo para ftos eróticas de uma desconhecida que, ousdamente, chegou a ser fotografada, nua, à luz do dia em prédios e ícones turíticos. A nua, daquela vez, não passou de uma "pobre alma sem-vergonha". Dias passados uma personal subiu nos ombros da estátua de Graciliano Ramos, na orla de Maceió, e provocou a revolta popular pelo ato classificado como vandalismo. Ela era passível de ser linchada só por uma trepadinha em Graciliano. Agora uma mulher tirou a roupa na orla maceioense e se exibiu para as estátuas dos nobres alagoanas. Diferentemente da outra, que não tirou a roupa, a nua de maceió é só uma "pobre alma sem-vergonha" que só quer chamar a atenção.  Adoramos a nudez alheia e isso é o suficiente para justificarmos esse tipo de coisa. A nua de Marechal era turista. A nua de maceió é só sem-vergonha (enquanto desconfiamos que é nativa porque se descobrirmos que é tur...

Vizinha(s)

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Cond. Eucaliptus Do outro lado do quarto, no quarto do prédio vizinho, a vizinha troca de roupa. Tira calça e blusa. Refresca-se do calor. Faxina o quarto. Excita os homens do último andar do prédio de frente e irrita as mulheres do andar de baixo. Mistura a vida íntima à publicidade de celulares, fotos, sonhos e hormônios. A vizinha olha pela janela, abana-se com a mão, tenta decidir se veste a blusa branca ou a jeans. Decide tirar o sutiã. Vira-se. Revira-se. Veste-se e despe-se de novo. A vizinha é promiscua sendo natural. É gordinha com o vidro da janela, dela, fechado, e engraçada com ele aberto. Todos os dias a vizinha chega, tira a roupa e anda nua pela casa. Ela oferece água, lanche. Convida para uma tarde tórrida, com entrada pela janela do terceiro andar. A TV sempre ligada para abafar os ruídos da avenida, não os de dentro do apartamento. Sempre os de fora. A vizinha, de baixo, é sempre muito simpática, muito bonita, mas ela não anda nua. Ela não tem chance. A viz...

Um dia sem sol

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O dia nasceu com nuvens pesadas sobre a índia nua da Moreno Brandão, em Palmeira dos Índios. Essas nuvens, junto com certo frio suave que convida a todos para o aconchego da cama quentinha ou de uns braços queridos! Na antevéspera de São Pedro, o sol não surgiu entre as serras e a Índia, de bronze, fria e voluptuosa, clama por admiradores neste dia tão incomum na terra de todos os amantes. E quantas são as mãos que exigem carícias no corpo nu de uma mulata nativa? Enquanto o friozinho invade os pulmões e a preguiça toma-nos de assalto no trajeto entre o sofá e a alcova, o pensamento viaja até outro lugar, em outra época, em outras situações e retorna para o presente onde os fantasmas alegres do inverno acalentam as inúmeras lembranças. E as rosas? Praça Moreno Brandão  Estas delicadas senhoritas que habitam as estrelas e as intimidades pessoais e particulares são os criaturas mais belas do inverno e que requerem um maravilhoso cuidado, um alegre gastar de tempo e tal...