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A maldição do crente

 Em uma conversa via aplicativos de mensagens instantâneas eu disse De todas as coisas pra se ter em casa, o crente é a pior delas A fome, a peste, a pobreza, as maledicências, o mau gosto, a breguice, a ignorância, as doenças mentais, as brigas, os relacionamentos falidos, os suicídios... tudo isso e mais um pouco são unidos pelo laço da palavra de um deus ficcional e encarnados na figura de um crente. Sempre que ficam com bateria baixa eles vão às suas portas comerciais de preferência, enchem-se de uma palavra nefasta e saem às ruas envergonhando a todos com suas aparências deprimentes e suas palavras vãs oriundas de uma interpretação torta daquele livro ensebado que carregam.  Não cu que não reparem. Não há embocetamento que não estejam no meio comentando.  E nada há o que fazer, por enquanto, do que tentar conscientizar as novas gerações do fracasso que esses crentes representam e da ameaça latente que efetivam sempre que podem.  A casa em que habita um crente ne...

O presidente de ferro

Quando a Índia coloca 1,3 bilhão de pessoas em quarentena e Londres enrijece as medidas de prevenção ao novo coronavírus, o Presidente eleito do Brasil chama seu povo, principalmente aqueles que o idolatram, a sair às ruas porque a imprensa é histérica e os governadores e prefeitos são, aos olhos do Presidente e militar, irresponsáveis. No país de Jair Bolsonaro o coronavírus e seus efeitos não passam de leve gripe sazonal. É o que também crê os financiadores da campanha de Jair Bolsonaro - o dono da Havan, do Giraffas e do Madeiro, por exemplo. O pronunciamento do Presidente nas cadeias de rádio e TV nacionais demonstra claramente o desrespeito do atual chefe do Executivo para com a vida dos brasileiros, seus eleitores ou não.  Nas redes sociais e nos grupos do WhatsApp já há quem o defenda, como sempre. No Congresso Nacional, por milagre, já há quem possa tomar decisões e que o repudia, bem como seus insanos depoimentos públicos . Amanhã os shoppings centers pod...

O país de Bolsonaro

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O presidente da República está tentando imitar o polêmico Donald Trump. A diferença, óbvia, vai além do convencional porque tudo aquilo que se copia nem sempre sai melhor que o original.  No Brasil de Jair Bolsonaro não existe racismo, nem pobres e nem pode haver gays. Nesse país fictício todos os cidadãos têm uma conta do twitter e os "avanços" da gestão Bolsonaro deve-se mais ao golpista Michel Temer que ao Pastor Bolsonaro. E, obviamente, tudo de ruim, ou seja, tudo o que se coloca como empecilho para se alcançar os objetivos pérfidos de um governo desprezível, é culpa dos "comunistas", dos "esquerdopatas", dos "lulistas".  No país de Jair Bolsonaro não pode haver instituições de ensino dedicadas ao aperfeiçoamento da população - principalmente pobre. Não pode haver transferência de renda. Não pode haver pensamento crítico contrário ao governo e não pode haver ideologia política diferente da que é pregada pelo partido ...

Ser crente é ser feliz?

Quando desci do Marcos Freire/DIA no terminal da Zona Oeste a primeira visão que tive foi de umas pessoas panfletando – nada demais e nada anormal. A anormalidade, além da demasiada espera por qualquer ônibus para o terminal do campus, da sujeira, dos pedintes, do calor, do fedor de milho e comida em cozimento eterno, estava na prepotência do panfleto que convidava a todos para uma confraternização natalina em uma dada igreja e afirmava que para ser feliz é preciso ser crente (em letras garrafais). Bom, se essa é a condição para a felicidade terrena ninguém inseriu a informação no meu programa original. Ainda que eu não tenha bugado com a ousadia da afirmação é de se considerar que pessoas emocionalmente frágeis podem cair no conto da carochinha propagado por várias congregações. A felicidade não é ser e sim estar (ou até mesmo isso esteja errado). O que não pode acontecer, como hoje é tão comum e vulgar, é a venda da crença que a felicidade pode ser engarrafada e vendida em tal ...

Do Carnaval

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Foto; Página Jesus Manero As pessoas, principalmente os hipócritas e os metidos a crentes na palavra de um Deus inseguro, confundem o Carnaval com depravação; brincadeira de rua com marginalização dos brincantes. Que fique claro: não é por que as festividades são na rua que é depravada e marginal. Isso é visão de preconceituoso.  Evidentemente que essa maneira de ver a festa de momo tem uma razão, ou várias. Seja os elevados de Salvador transformados em banheiro, seja o concreto carioca corroído pela urina, sempre há uma razão. E se nos voltarmos para as cidades pequenas, onde os blocos de rua, na maioria das vezes deprimentes e que só repetem as músicas da moda de dois verões passados, veremos não só os homens abrindo as calças - as mulheres procuram a nada discreta proteção dos carros estacionados ou de moitas, seja onde for, para aliviar toda a cerveja ingerida no percurso - que nem é tão grande assim,  Chego a conclusão de que nem é o aperto fisiológico. É mai...