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Origem Uterina

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Arte Abstrata Há quem discuta sobre religião, política, moda e relacionamento, fazendo desses temas o eixo principal de tudo o que existe de filosofia no mundo paralelo das calçadas. Ainda existe quem discute se choverá e de onde vem o homem, quando muito. E embora seja mais fácil surgir a pergunta que a resposta, não existe quem aceite a origem   tão simplória do homem. Sim, origem simplória! O homem não vem de outro planeta. Não vem de outra dimensão. Não está circunspecto em uma redoma de nobreza. Também não é obra do acaso. E, para a desilusão de milhares, o homem vem do útero! Exatamente do útero, órgão do sistema reprodutivo feminino, situado atrás da bexiga e na frente do reto. Esse órgão, oco, é que abriga o homem e faz o maior esforço para que, em um período não superior a nove meses, nasça o espécime cuja imagem e semelhança todos conhecem. Mesmo assim, ninguém o reconhece. Pobre útero! Se tivesse vontade própria certamente reclamaria dos créditos que ...

Do outro lado da parede

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Arte Abstrata As pessoas têm o hábito de esperar aquilo que, talvez, não se pode esperar e acabam se decepcionando. Ah!, essas decepções são apenas frutos da imaginação de quem só espera. E isso é um dom de muitos! Entretanto, contrapondo-se a esse movimento gerador de desilusão está a curiosidade, ou melhor, a forma de pessoas inquietas olharem, de longe e sem interesse, a vida alheia. Pois é assim que se desenvolve a vida de muita gente, ou pouca se comparar com aquelas que se decepcionam. Imagine então que os indivíduos que moram em casas alugadas sabem que o imóvel nunca será seu e, portanto, seus vizinhos podem ter uma vida tão inconstante quanto a sua. E de mudanças na casa do lado, todos sabemos um pouco da vida alheia. Em uma dessas mudanças – apenas mais uma na rede finita de mudanças possíveis já feitas – acabei dividindo uma parede com um casal bem à moda década de 80, quando a mulher era apenas a dona de uma casa não dela, nos anos iniciais de sua adolescê...

Escreva e caia na surpresa!

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Já escreveu hoje? É bem verdade que a internet e as redes sociais aplacam distâncias e fazem com que nos aproximemos de entes queridos, amigos e futuros relacionamentos.  Mas também é verdade que a mesma facilidade que se tem de ligar o computador  e chamar outra pessoa para uma conversa relativamente casual se tornou horrivelmente viciante e, por isso, perdemos o bom hábito de redigir cartas, cartões, notícias e enviá-las, por email quem sabe...A forma de envio pouco importa se o que está sendo enviado foi produzido de forma artesanal. É uma boa maneira de unir o útil ao essencial. E passamos tanto tempo dependentes de computadores, operadoras de telefonia, fixa ou móvel, que esquecemos, quando finalmente conseguimos realizar a chamada, ou abrir o meio de comunicação, aquilo que iríamos dizer. Se por um lado a internet e as facilidades da transmissão via satélite e fibra óptica ajuda-nos a ser mais presentes, também é verdade que faz parte desse meio virtual a d...