Escreva e caia na surpresa!





Já escreveu hoje?
É bem verdade que a internet e as redes sociais aplacam distâncias e fazem com que nos aproximemos de entes queridos, amigos e futuros relacionamentos.  Mas também é verdade que a mesma facilidade que se tem de ligar o computador  e chamar outra pessoa para uma conversa relativamente casual se tornou horrivelmente viciante e, por isso, perdemos o bom hábito de redigir cartas, cartões, notícias e enviá-las, por email quem sabe...A forma de envio pouco importa se o que está sendo enviado foi produzido de forma artesanal. É uma boa maneira de unir o útil ao essencial.
E passamos tanto tempo dependentes de computadores, operadoras de telefonia, fixa ou móvel, que esquecemos, quando finalmente conseguimos realizar a chamada, ou abrir o meio de comunicação, aquilo que iríamos dizer. Se por um lado a internet e as facilidades da transmissão via satélite e fibra óptica ajuda-nos a ser mais presentes, também é verdade que faz parte desse meio virtual a dúbia interpretação e as interjeições colocadas em sentidos contrários àqueles realmente ditos. E, assim, mais um dia está passando, com todos visualizando mensagens sem sentido em redes sociais, com pessoas brigando e distanciando-se umas das outras, também por conta das interpretações, só por que não quiseram escrever do modo antigo e bom.
Já realmente escreveu hoje?
Existem milhares de pessoas que gostariam de receber uma carta, ainda que enviada via email – depois de ser escaneada, claro – e que se sentiriam muito bem ao ler, com a ajuda da luminosidade da tela do computador, algo que foi realmente concebido pela mão humana, em todos os aspectos.
Alguns têm medo que, um dia, as máquinas tomem conta do planeta. Outros acham a discussão irrelevante. Na realidade despercebida, somos nós, os humanos, que delegamos às máquinas nossa tarefa de acalentar e noticiar pequenos acontecimentos a quem de direito deve saber só pela simples razão que aprendemos a ser preguiçosos.
Escreva!
Envie!
Receba!
Esses são passos simples que fazia do passado um lugar interessante, sem contar com a ansiosidade da espera, evidente. E por que não cultivarmos hábitos tão bons?
Escreva algo e sinta-se gratificado. Receba algo e sinta-se feliz.

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