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Agora, enquanto dorme o sono

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Por que você dorme durante a madrugada? Se é de insônia que se compõe meus pensamentos e de multiplicações que não se fazem, dos nossos dizeres tão sem sentido! Por que tem que ir embora? Se é de chegada que é feita a nossa estadia! Por que complica tanto o incomplicável? Se é de simplicidade que é feito o nosso estável querer, nossa sólida mentira, nosso quadro em preto e branco! Por quê? Certamente existe afirmação que guie a madrugada e discorde o português, que destoe entre duas notas musicais de partituras diferentes e que, entre o sal do mar e a praia, exista um disco voador esperando por uma nova abordagem afirmativa.  Afirmação que muda a cada madrugada e a cada estação, cuja constelação sempre mostra uma nova estrela de superstição. E, então, por quê? Por que é tão distante o outro lado da cama? Por que é tão perto o outro lado do planeta? Por que é tão interessante a janela aberta e o coração fechado? Por que é tão mau olh...

A longa vida

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Acordar precisa ser um exercício de satisfação. Para ser uma satisfação é preciso que se tenha a preguiça de querer acordar e, ao fazê-lo, sentir o ar gelada da madrugada invadindo os pulmões, deixando para trás o rastro de uma pequena dor gelada pelo nariz. Acordar não pode ser só abrir os olhos e fazer, mecanicamente, os mesmos movimentos, ter os mesmos pensamentos. É algo que tem que retirá-lo da monotonia de um sonho, ou simplesmente da escuridão do sono profundo e o jogue-o para toda a vida que pode ainda estar dormindo quando seu maior instrumento despertar. Por que não acordar na madrugada? Por que dormir rotineiramente no mesmo horário, perdendo tudo o que o silêncio e o verdadeiro início da manhã tem para oferecer? Acorde! Olhe para a vida e diga-lhe sobre tudo o que se passa, sem perder nenhum detalhe. Desligue tudo e caia em si, com o ar frio do começo de mais um dia? Não. Assim como cada noite, os dias não podem ser mais um. Mas o dia em que tudo dará cer...

Sono

A hora chega. Todos recolhem-se a seus segredos recolhidos entre paredes e um único móvel de verdadeira e imprescindível utilidade, que faz repousar sobre si o cansaço e os planos do posto. Porque nem todo rei posto é rei morto! Rei que assume seu trono uma ou várias vezes, de uma só vez em muitos lugares de cabeças diferentes eque faz todos sonharem, ou não com o amanhã chegado: sono!  Estado sonífero decretado  sempre quando necessário e nem sempre obedecido pela lei orgânica de cada máquina. Uma contrariedade imperdoável ao soberano noturno que implicará em pagamento de multa durante a governança do sol. Em toda a extensão territorial de seu poderio são feitos de tudo, e nada- depende da(s) máquina(s). Mas sempre caem no mundo da obscuridade boa, descansável. Há ainda os servos que trabalham durante o dia e folgam à noite: esses não são multados. Dispensados que pagam outro preço a outro soberano, o tempo.  E estamos parados, esticados sobre qua...