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Mostrando postagens com o rótulo Setransp

Milho limpo

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Se você a algum dos terminais de integração da capital sergipana dará de cara com vendedores de tudo - milho, cigarro, água, amendoim, carteiras, jogos, chicletes, etc - e tudo na mais perfeita paz dos agentes do Setransp (que mal fazem o trabalho corretamente). Vender bugigangas é lei nessa capital. E de tudo o que é vendido nada tem o cheiro mais enjoativo que o milho (mesmo o sorvete vendido ao lado dos banheiros do terminal DIA possui cheiro tão ruim); e o milho teve seus mistérios revelados por um usuário do transporte coletivo que filmou a origem da água que serve para o cozimento eterno do alimento - o banheiro sujíssimo do terminal DIA. Sem saber, mas arriscando por conta própria a saúde, muitas pessoas comem alimentos que são cozidos nos terminais sem se indagar sobre a origem do alimento e dos itens necessários à produção. Quando o usuário filmou o vendedor pegando água na pia do banheiro e derramando na panela, onde milhos já estavam fervendo, a população não se chocou n...

Vamos falar sobre essas férias (greve)

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Em 2012 a promessa era de o mundo acabar em várias catástrofes onde todo o conhecimento, o avanço tecnológico e cultural da humanidade seriam dizimados, junto com toda a espécie humana. Isso, para decepção de alguns poucos pessimistas e fatalistas, não aconteceu. A Segunda Vinda também não e a Igreja (independente da denominação) pôde dormir em paz sabendo que seus pecados estariam, por mais algum tempo, seguros da terrível ira/justiça divina - que parece não saber tudo, segundo dizem nos púlpitos. O que ocorreu, e de forma desastrosa, foi uma greve nas Universidades e Institutos Federais - como sempre exigindo uma autonomia, um reajuste salarial e, em último tópico, melhoria na infraestrutura.  Meses depois o Governo Federal calou os docentes com uma porcentagem diminuta, parcelada e um chute na bunda para voltar ao trabalho - sem barulho e feliz pela migalha. Foi nessa ocasião que o Andes-SN sofreu uma cisão e surgiu outro sindicato. Igual ao primeiro, mas disposto a ceder se...

Urso polar no Dia

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  Pessoas tentando embarcar no Marcos Freire II - Dia. Terminal Dia O terminal DIA, na capital sergipana, é, ao mesmo tempo, a praticidade de locomoção para qualquer ponto da capital e da grande capital e o inferno no quesito organização e educação popular. O Terminal é sujo, e nem sempre de sólidos – existe sempre a leve camada de gordura nas poucas paredes, nos pilares e até nos cartazes. Uma limpeza não mataria o Setransp, acredito, e nem sairia caro. Além disso, o pior mesmo nem são as lanchonetes ao lado dos banheiros recebendo todo o odor pestilento nem as bactérias pelo ar; o pior está residindo nos usuários: nos horários de pico as pessoas agridem-se para entrar nos automóveis, machucam-se em um desespero voluntário como se fosse necessário agredir, xingar e ter pressa se o ônibus não vai sair antes de estar suficientemente lotado, com pessoas saindo até pelas janelas. Uma das piores linhas, nesses horários, é a Marcos Freire I e II – Dia. Um aviso aos desavisad...