Milho limpo

Se você a algum dos terminais de integração da capital sergipana dará de cara com vendedores de tudo - milho, cigarro, água, amendoim, carteiras, jogos, chicletes, etc - e tudo na mais perfeita paz dos agentes do Setransp (que mal fazem o trabalho corretamente). Vender bugigangas é lei nessa capital. E de tudo o que é vendido nada tem o cheiro mais enjoativo que o milho (mesmo o sorvete vendido ao lado dos banheiros do terminal DIA possui cheiro tão ruim); e o milho teve seus mistérios revelados por um usuário do transporte coletivo que filmou a origem da água que serve para o cozimento eterno do alimento - o banheiro sujíssimo do terminal DIA.
Sem saber, mas arriscando por conta própria a saúde, muitas pessoas comem alimentos que são cozidos nos terminais sem se indagar sobre a origem do alimento e dos itens necessários à produção. Quando o usuário filmou o vendedor pegando água na pia do banheiro e derramando na panela, onde milhos já estavam fervendo, a população não se chocou nem se preocupou - isso é muito comum e do conhecimento de todos.
E nenhuma providência foi tomada e nem será - o povo compra por que quer.
O vendedor achou lindo o ato de ser gravado, é publicidade para o negócio dele. E é uma vergonha os usuários pagarem uma tarifa cara para ter o espaço das plataformas tomado por vendedores de todo tipo de coisa, pedintes, mendigos, drogados e ladrões. 
Um abuso cuja solução anda de mão em mão e que nenhum aracajuano se preocupa em usar por comodismo e preguiça.
Enquanto isso, na barriga de alguém, milhões de vermes crescem ávidamente.

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