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Mostrando postagens com o rótulo Desenvolvimento

Uma breve reflexão sobre desenvolvimento sustentável

O contraditório termo desenvolvimento sustentável tem inquietado certas alas acadêmicas que não o aceitam como balizador das reformas nas políticas e práticas ambientais.  Alegam, como se pode ver em algumas situações, que o desenvolvimento não pode ser sustentável e chegam aos extremos, em bandeiras que somente um aristocrata  moderno com uma miríade de servos pode levantar. O fato é que esse termo é a base, de um jeito ou de outro, de práticas que demoraram a ser popularizadas nos ambientes corporativos ocidentais (o gigante oriental tem uma política muito clara sobre o uso dos recursos naturais e de como pode manejá-los em todo o globo, que não surpreende ninguém, mesmo sendo muito polêmico). Disso vemos a corrida pelo pódio de empresa com melhores práticas de ESG - nenhuma pessoa jurídica quer ter seu sistema produtivo ameaçado, e a publicidade agressiva tentando forçar os novos currículos profissionais no caminho de um corporativismo "ambientalmente sustentável" No entan...

O que querem os empregadores?

O momento de crise econômica pelo qual passamos e que se arrasta há anos denota o despreparo daqueles a quem elegemos e a nossa completa incapacidade de escolher- até mesmo o pior. Não raro, nesses períodos surgem novos negócios, outros falem e toda a dinâmica do mercado precisa ser revista para que, em um futuro qualquer, tenhamos o mínimo para só sobreviver. É aí que entra a loucura dos empregadores no processo de contratação e que nem mesmo a tecnologia em Recursos Humanos é capaz de controlar. Mesmo sendo despreparados, e  justamente por isso, os empregadores querem candidatos com anos de experiência,  com inúmeras habilidades e uma carga intelectual incompatível com a idade destes ou com a proposta salarial oferecida. E se deixam essas exigências de lado, querem empregados que abdiquem do horário do almoço,  das férias,  do pagamento das horas extras e de q...

666 concurso

Coincidência ou não, o concurso da grande Arapiraca, na Mesorregião de Alagoas, tem o número de vagas igual ao número apocalíptico da Besta, 666. Seria uma subliminar de que a dificuldade será sem precedentes ou que a carreira no serviço público municipal não é o mar de rosas que tantos imaginam? Com alguma segurança pode-se verificar que Arapiraca não é, nem de longe, igual a Palmeira dos Índios e seu governo decadente. No concurso desta, ocorrido há alguns meses, os candidatos são chamados em grande escala enquanto os salários daqueles que já estão dentro da máquina pública ou atrasam ou são descontados – devido à greve. O último movimento ocorrido dentro da Prefeitura de Palmeira dos Índios foi irônico: Índios dançando toré dentro do prédio do governo como se isso, por se só, fosse ser uma grande ameaça ao poder inabalável da atual gestão Ribeiro. Estranho também é como o discurso muito mal decorado do Prefeito convence o povo, que não se une para fazer com que todas as suas rei...

Ex-mangue

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Mais uma área de aterro em Aracaju, sem necessidade. A cidade da qualidade de vida está com sérios problemas, e não é só nos transportes. Mas bem menos problemas que suas coirmãs de outros estados. O problema é que Aracaju tem muita área ou alagada, ou de mangue, ou ligada de alguma forma à água. E para promover o desenvolvimento acaba destruindo, vejam só, os manguezais.   Alguns bairros da capital sergipana é nitidamente resultado do aterro de áreas alagadas, com alguma serventia para a natureza, óbvio. Outros faziam parte de mangue. Em uma volta rápida, não pelas áreas visualmente belas, é notório o desgaste que o meio ambiente aracajuano vem sofrendo, principalmente no que se refere ao berçário da vida marinha. Aracaju pode ser a capital da qualidade de vida, mas é também a capital da destruição da vida marinha. É evidente que os problemas que os cidadãos enfrentam no seu dia a dia são pertinentes e de grande valor para o desenvolvimento social e econômico...

Região Metropolitana de Palmeira dos Índios: Lei sancionada pelo executivo e aprovada pela ALE

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Vista Parcial de Palmeira dos Índios - AL A notícia, na página da ALE, relata: Aprovado por unanimidade pelo plenário da Assembleia Legislativa, a Lei  Complementar que dispõe sobre a criação da Região Metropolitana de Palmeira dos Índios (RMPI) foi sancionada pelo Executivo. De autoria do deputado Ronaldo Medeiros (PT), o Projeto de Lei também cria o Conselho de Desenvolvimento e Integração da RMPI e deve beneficiar os municípios de Palmeira dos Índios, Igaci, Estrela de Alagoas, Cacimbinhas, Minador do Negrão,  Belém, Paulo Jacinto, Major Isidoro e  Mar Vermelho. Medeiros observa que, tendo Palmeira dos Índios a maior população entre todos os municípios citados, com 43,24%, e o maior centro urbano, é justificável que seja o centro da Região Metropolitana.  A principal vantagem de sua criação é que problemas comuns aos municípios podem ser resolvidos com soluções conjuntas, a exemplo de transporte, destinação do lixo orgânico e de reciclagem, programas ...