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Apocalipse

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Pôr do sol em Arapiraca. Foto: Gabriela Santos. Os cristãos se multiplicam como ervas daninhas em um jardim sem dono. Arvoram-se, os cristãos, em uma ilusória santidade e segregam, condenam, julgam, agridem e oprimem todos os que, por tolice ou inocência,  atravessam seu caminho rumo à bajulação eterna. Os cristãos,  esses cristãos,  saem à igreja aos domingos pela manhã com a bíblia no smartphone e a cabeça cheia de depravações para adorar um Deus indignado,  omisso e onisciente. À noite,  vão a um motel com a bicha enrustida da rua ou a um terreno baldio com alguma mulher "do mundo".  E se o sexo não é mais viável,  sentam-se às portas procurando motivos para  parecerem  santos às custas de fofoca sobre a vida alheia. Os cristãos modernos, à semelhança dos antigos, criam igrejas, dizem-se protestantes, fotografam-se com a família "perfeita" e criam a fogueira na qual, mais cedo ou mais tarde, também serão queimados junto com...

Santo Apocalipse Zumbi

Quando eu era uma criança, há não muito tempo atrás, todo domingo tinha que acordar cedo, caminhar um bocado e ir ouvir a opinião do então Padre Francisco sobre como a vida tinha que ser. E mesmo não gostando nem dele, nem dos seus pontos de vista, fui igualmente obrigado a me preparar para ser canibal de um Deus-Filho cruel e vingativo que o Padre Francisco pregava.  Ninguém me perguntou se eu queria comer a carne ressurreta desse Ser. E nem via, ainda hoje não vejo, a necessidade de 'comer da Sua carne e beber do Seu sangue'. Sempre achei essa história estranha e descabida. Mas fui lá e fiz. A iniciação começou e terminou com a frustração da falta da visita desse Deus-Filho e de qualquer outro. E dei graças a isso - se já era cruel e insano no passado, como pregavam na escola dominical, imagine o que faria com um ser rebelde como eu!? Pois bem, nunca mais pisei numa igreja, não com o intuito de ser idólatra desses Deuses Cristãos. Com o tempo vi as pessoas deixarem ...

666 concurso

Coincidência ou não, o concurso da grande Arapiraca, na Mesorregião de Alagoas, tem o número de vagas igual ao número apocalíptico da Besta, 666. Seria uma subliminar de que a dificuldade será sem precedentes ou que a carreira no serviço público municipal não é o mar de rosas que tantos imaginam? Com alguma segurança pode-se verificar que Arapiraca não é, nem de longe, igual a Palmeira dos Índios e seu governo decadente. No concurso desta, ocorrido há alguns meses, os candidatos são chamados em grande escala enquanto os salários daqueles que já estão dentro da máquina pública ou atrasam ou são descontados – devido à greve. O último movimento ocorrido dentro da Prefeitura de Palmeira dos Índios foi irônico: Índios dançando toré dentro do prédio do governo como se isso, por se só, fosse ser uma grande ameaça ao poder inabalável da atual gestão Ribeiro. Estranho também é como o discurso muito mal decorado do Prefeito convence o povo, que não se une para fazer com que todas as suas rei...