Da autoadministração
A administração, essa ciência de e para pessoas, é cruel em sua beleza e implacável quando represada em um vórtice de idiossincrasias empresarias danosas e tóxicas. Ela exige que o gestor cumpra o seu papel, reprimindo a covardia de se eximir da responsabilidade e do poder de decidir. Ela mostra que seu cliente interno é tão importante quanto, senão mais, que o cliente externo. E pede sempre mais, em uma insatisfação constante de quem sabe que pode ter mais e melhor. Podemos sempre ter mais e o melhor recurso desde que tenhamos a ousadia de decidir, ainda que dentro do ambiente mais tóxico e improdutivo que exista. Há sempre uma decisão que precisa ser tomada. A questão é: quem tomará por você? Em um país como o Brasil, não é crível que a educação e a superação das condições anormais em que somos forçosamente inseridos sejam condições determinantes do profissional que você pode ser. É fato que "gestores" dirão que você não pode crescer mais; que o mercado quererá reprimir sua...