Tempo indefinidor
Pintura: View from Mount Pilatus. John Singer Sargent. 1870. |
“É o amor que importa, o cuidado... é sempre o desejo, nunca o tempo.”
Bill Denbrough,
It, Stephen Kin
Os poetas, a vivência e os tropeços ensinam que o tempo nunca importa.
É sim um detalhe capaz de destruir possibilidades e sonhos. Nunca definidor.
E apesar de a nossa obsessão ser um ser que sirva para a
materialização de um amor perfeito apenas na nossa ingênua compreensão, o tempo
está presente em nosso íntimo como agente ativo nas relações que temos. Por
causa das marcações que fazemos em relógios e papéis temos o hábito de apressar
o ritmo das pessoas, minimizar as pressas de outros e deixar para depois aquilo
que não temos coragem ou força para enfrentar de uma vez.
O desejo anda de mãos dadas com o amor, algumas vezes. E talvez seja o
desejo que nos falte. Desejo real, não apenas sexo.
E imagina que louco se um dia, olhando para o ser de nossa obsessão,
descobrirmos que falta desejo?
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