Canibais culturais


                “Não temais as censuras dos homens nem vos atemorizeis pelas suas injúrias”
2Néfi 8:7

A Woman Murdering a Sleeping Man, from Images of Spain Album (F), 87
Pintura: A Womam Murdering a Sleeping Man,
from images os Span Album, pag 87.
Goya. 1812-1820.

Vira e mexe e imagens de orixás são quebradas; as imagens de santos são igualmente desrespeitadas. Filhos e filhas de santo são agredidos à luz do dia e católicos e protestantes agridem-se mutuamente.
No frigir dos ovos todos saem feridos, na crença, no espírito ou no direito constitucional da livre manifestação de opinião e de crença.
Os homens aprenderam a temer os iguais e o poder limitado que emana da raça humana.  As agressões são apenas  meios de expressar o medo e obstinação em humilhar o próximo e suas convicções. E mesmo desde 600 anos antes de Cristo até hoje o homem continua sendo a representação da dualidade entre o bem e o mal, seja na intolerância ou na simples falta da aceitação do novo.

 O mundo gira, as eras passam e continuamos a passos lentos indo para o abismo sem fundo onde não há nada além de incompreensão aceita pela civilidade










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