Sonhos poderosos e perigosos
“E quando os sonhos viram realidade, eles fogem ao poder do sonhador e se tornam coisas mortais por si só, capazes de ação independente.”
It, Stephen King.
Sempre ouvi que se deve tomar cuidado com os pensamentos porque eles
são tão poderosos que podem
mover objetos e estabelecer comunicação onde antes não havia nada. Os
pensamentos são poderosos e já provei (e continuo) da incrível capacidade de
pensar e concretizar, seja pelas minhas próprias mãos seja pela ação de outrem.
Imagem: Robert Davidson.
Red Tailed Eagle Feathers, 1997
alder, acrylic paint, horse hair,
opurcula From the Collection
of George Gund III
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No entanto, os pensamentos
não são os únicos a serem dotados de magia. Os sonhos, assim como a palavra
escrita e verbalizada, possui igual capacidade de transformação e estabelece
padrões pelos quais somos capazes de realizar o outrora inimaginável. Para
atingir um fim ultrapassamos limites, restabelecemos preceitos e remodelamos a
forma como nos adequamos à sociedade e ao mundo. O poder do sonho reside no
suor e na alegria de concretização de algo durante a caminhada. É no período
entre sonhar e concretizar que reside nossa força de vontade – inclusive na
dificuldade.
Somos poderosos quando
analisamos nossas palavras, pensamentos e sonhos. Ao conjunto formado por essa
tríade costumamos chamar de poder.
Quem domina esses três elementos possui força de vontade suficiente para as
grandes realizações, ainda que o entendimento sobre grandes realizações seja subjetivo e diferente para cada um.
O lado negro do poder
está, entretanto, na incapacidade de não sustentar apenas realizações pessoais,
mas de promover o mal em suas mais diversas formas. Os pensamentos tornam-se
destrutivos, as palavras cruéis e os sonhos são enlameados pela podridão que
abita o espírito humano. E quando a tríade torna-se realidade o poder
transforma-a em algo ruim cuja extensão não se pode prever.
Deve-se mesmo tomar
cuidado com os pensamentos, os sonhos e as palavras. E deve-se igualmente tomar
cuidado com a maneira com que se interagi com consigo e com o que alimentamos
nosso espírito.
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