Notícias traduzidas
Os brasileiros estão em apuros quando o assunto é notícia e informação sobre o Brasil e o Mundo. A cada clique um brasileiro fica com as palavras redundantes e a visão particular sobre os fatos e nem sempre alguma opinião ou tradução é aproveitável.
Portais de notícias de interior, que se preocupa em fazer propaganda de lojas ou de homicídios raramente são úteis. Já os grandes portais, alguns até com aplicativo para celular, acabam sendo meros reprodutores de notícias de agências internacionais como a Reuters, o Financial Times e The New York Times. A cultura da reportagem traduzida incentiva a ignorância sobre as línguas estrangeiras, limitando o vocabulário e produção de cultura do brasileiro.
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Foto: Captura de tela da Folha de S. Paulo |
Nas redes sociais essas 'notícias traduzidas' geram comoção entre os internautas que só leem a chamada da notícia. Para quem gosta de tirar as próprias conclusões, esse método de informar limita o conhecimento.
Traduzir pode. Mas seria melhor ensinar o inglês, espanhol e francês para que se pudesse pular a etapa de notícias cortadas, traduzidas e particularizadas.
Enquanto o brasileiro vai se acostumando em ler duas linhas, no máximo, de título de notícia nas redes sociais, os jornalistas vão cortando e republicando as reportagens.
Daí não estranho quando multidões são levadas às ruas sem saber o que está fazendo nem por quê apenas por que leu uma notícia em algum portal.
Enquanto isso, fatos relevantes, informações úteis e divulgação científica nacional são minimizadas pelas jornalistas nacionais.
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