Compromisso comprometido
As linhas de transporte urbano em Aracaju andam de mal a pior e até aí
não nenhuma novidade – nem mesmo com os protestos de 2013 o sistema melhorou e
as tarifas cobradas seguiram o rumo do crescimento desenfreado sob qualquer
justificativa. Os automóveis empregados continuam péssimos, principalmente
aqueles que são destinados ao bairros mais pobres.
O Rita Cacete/Rodoviária Nova, Pedreira/Zona Oeste, São Cristóvão/Zona
Oeste são exemplos de veículos em péssimas condições de funcionamento. E não
bastasse janelas com vidros folgados, bancos sujos e quebrados, portas que não
fecham direito e um motor ensurdecedor, o serviço também não fica por baixo. E
nem sempre o cobrador e o motorista são os responsáveis.
No domingo, qualquer dia de domingo, o usuário poderá ficar sem o
serviço ou deixar de fazer algo importante apenas por que o fluxo de ônibus
chega a ser menos que o mínimo necessário para um serviço eficiente e de
qualidade. Hoje mesmo, no início da manhã, diversos usuários tiveram que
esperar qualquer linha em direção a São Cristóvão-SE durante horas e sem nenhum
tipo de informação. E enquanto esperavam
eles podiam ver todos os ônibus daquele destino estavam parados, muitos com
motorista e cobrador dentro esperando a Segunda Vinda.
Se alguém quisesse ir para a Atalaia poderia ir sem problemas. Afinal,
para a praia é obrigatório; para pontos úteis da capital e região
metropolitana, não. E assim vão os dias em Aracaju, com várias horas perdidas,
compromissos comprometidos e uma passagem cara para um serviço porco.
E ainda falam do Congresso quando nem o transporte urbano conseguem
resolver. Para isso ninguém faz manifestação.
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