Nasce um Mago, Nasceu Drummond
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Em trinta e um de outubro de mil
novecentos e dois o Brasil entrou para a história como o país com mais um Mago.
Mais um, apenas?
Talvez devêssemos dizer o Mago
das Minas Gerais, aquele que morto está vivo e que ainda vivo já era ícone da
literatura nacional, na prosa, poesia e artigos. Esse Mago mineiro, Carlos
Drummond de Andrade, arregimentou fãs, admiradores e entusiastas das letras,
das suas letras ao longo do último século do milênio passado e, resistindo aos
modismos não apenas literários, continua sendo o poeta das multidões.
No dia em que vulgarmente se
comemora o Dia das Bruxas, feia mania brasileira de importar a cultura alheia,
devemos tirar dois dedos de prosa com quem perguntou a “José, e agora?”, e descreveu o “Necrológio dos Desiludidos do
Amor” com a sabedoria de quem ama e é intensamente vivente de si e do mundo.
Drummond escreveu, sempre com
sutileza, sobre economia, política e sociedade em suas linhas poéticas sem
deixar a sensibilidade do amor. Carlos é poeta e resisti até mesmo à morte.
Para sempre seja congratulado, em
Itabira e no Saara, o Poeta Carlos Drummond de Andrade, O Mago Brasileiro.
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