Comer, Rezar, Amar



As decepções sociais acumulam-se e são suprimidas pela busca de amenidades diárias. O amor, quando machucado, cansado, estressado, rompe com todas as barreiras intrínsecas e gera o maior rebuliço da própria história. E o que não falta no mundo são pessoas infelizes que sustentam relações fracassadas.
É para mudar de vida, superar as tragédias pessoais e afetivas que Elizabeth Gilbert buscou a felicidade sem os rodeios e floreios da literatura. Dos EUA para a Itália, comer e apreciar tudo o que o velho País pode oferecer. Rezar, como se disso dependesse a sobrevivência do mundo. Amar em um terceiro País.
Comer, Rezar, Amar é uma obra que exemplifica bem o universo da mulher ferida ante a sociedade e sua própria imagem no espelho. Um livro de uma mulher, para outras mulheres, que os homens podem muito bem aplicar em suas vidas e relacionamentos.
A mulher, dizem, é complicada e algumas até cultivam essa tradição quando na verdade são simplórias. Com Comer, Rezar, Amar pode-se dizer que tudo acerca do universo dos gêneros foi reduzido ao entendimento de si.
Essa é uma recomendação de leitura para quem está em um relacionamento, para quem quer um ou para quem simplesmente acredita que tudo está acabado e que a vida é um vórtice de desentendimentos.

A felicidade, pelo que Liz nos mostra, é muito mais íntima e pessoal do que se imagina.


Clique aqui e leia Um quarto no escuro.
Clique aqui e leia Áspide.

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