A verdade sobre o caso Harry Quebert
Um escritor renomado, astro de
New York, é a promessa de uma vida diferente para as solteiras do interior e o
chamariz para a audiência nacional.
Harry Quebert é o escritor que,
na casa dos trinta anos, conhece a bela e risonha Nola, de quinze anos, e que
desencadeia uma paixão ilimitada, pelo menos para uma das partes envolvidas.
De repente, em 30 de agosto de 1975, Nola
desaparece ao ser perseguida por um homem. Harry é o principal suspeito. A
polícia, no entanto, não o coloca na mira do julgamento da sociedade e da
Justiça. O tempo é cruel e Harry faz sucesso com As Origens do Mal e Nola nunca aparece.
Até que... seu corpo é encontrado
por jardineiros próximo à varanda de Harry. De escritor de sucesso passa a ser
criminoso.
A verdade sobre o caso Harry Quebert é uma obra de Dicker, premiada
e elogiadíssima pela crítica internacional.
Não é um livro à Agatha Christie,
embora seja policial e possuidor de elementos atuais, mas leva o leitor a conjeturar
sobre:
a) Nola é a vadia que teve um caso com todos os homens de Aurora?
b) Por que Harry Quebert mandou escavar seu jardim, se matou e ocultou o cadáver de Nola?
c) O que aconteceu no Alabama?
d) Por que ninguém investigou a fundo o desaparecimento de Nola?
e) Qual a verdadeira razão das manchas de agressões no corpo de Nola, no verão de 1975?
O leitor descobrirá um exorcismo,
um crime premeditado, um personagem com dupla personalidade, um reverendo
onipotente, um chefe de polícia criminoso, uma mulher que acoberta os crimes do
marido, um esposo que de Bobbo só tem o nome.
Dicker, em suas mais de 500
páginas, desenvolve, entre flash back, futuro e indagações, o caso do famoso
escritor Harry Quebert, de sua “paixão”, Nola, e de uma cidade cheia de
segredos e medos.
É certamente uma obra digna de
crítica.
Concordo com o Le Monde e El País
ao ressaltar a destreza do escritor e trama envolvente do livro de Dicker.
Comentários
Postar um comentário
Após análise, seu comentário poderá ser postado!