A Culpa é das Estrelas

Quem não leu A Redescoberta do Mundo, Ouro, O Diário de Suzana para Nicolas ou o fim de O Pequeno Príncipe certamente ficará impressionado demais com a morte e a dor adolescente de A Culpa é das Estrelas. Nas obras citadas existem personagens que chegam ao túmulo, ou retorna à sua estrela - como Le Petit Prince -, por meio, se não do veneno de uma víbora, por uma doença terminal – com exceção apenas de Ouro, onde a esperança entra em remissão.
A Culpa é das Estrelas não é o primeiro livro a tratar da morte e do amor, nem será o último, acredito. É bem escrito e o amor não convence. O romance de Green cumpre seu papel se for uma homenagem a todos os que sofrem com o Câncer, e só.
Olhando pelo outro lado, a trajetória de Augustos e Hazel tem um quê de história fraca e uma certa falta de ousadia – talvez. As citações que percorrem os murais e perfis nas redes sociais nada mais é que coisas já citadas por outras áreas (isso que dá não ler muito) –com algumas exceções. Basicamente A Culpa é das Estrelas é a nova Saga Crepúsculo. Vende, mas não convence, não comove.
A bem da verdade, o choro desmedido que se tem relatos não se justifica – a não ser que o indivíduo seja realmente muito carente ou muito sensível.

É uma boa leitura, assim como todo livro bem feito. No entanto, para por aí os elogios.

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