A estrela que nunca vai se apagar
Nem sempre a vida é fácil. Aliás,
a vida não é fácil para ninguém!
A onda de comoção injustificada
que surgiu com A Culpa é das Estrelas turvou
o “complemento verídico” de uma estrela que não se apagou, mesmo com o peso do
túmulo, de uma dor, que creio ter sido desnecessária. Esse relato que justifica
lágrimas e mereceria um documentário está ao lado da obra de Green nas
livrarias e trata da vida de Esther Grace Earl, a estrela que nunca vai se
apagar.
A estrela que nunca vai se apagar é o título da obra que registra
os pensamentos, a vida, os medos e as emoções de uma garota que descobre o
câncer em seu corpo, como um monstro que rasteja nas sombras para esganá-la
durante a noite. A estrela, Esther, passa por algo que considero desnecessário
não apenas para ela como para todos os que se descobrem na mesma situação: sofrimento
físico e mental excessivo – mesmo que as pessoas encarem a doença como Esther
encarou.
A vida não é fácil e pode ser
suportável, bastar olhar o lado bom das coisas, ou como escreveu Matthew Quick,
o lado bom da vida.
Os Earl editaram um livro e
mudaram, e mudam, a vida de diversas pessoas, as que leem a obra, as que são
ajudadas pela This Star Won’t Go Out Foundation e as que simplesmente passam a
ver o mundo de outra forma depois de conhecer a história de Esther.
Esse é um relato que merece e faz
jus à pausa no dia corrido.
Comentários
Postar um comentário
Após análise, seu comentário poderá ser postado!