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A Culpa é das Estrelas

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Quem não leu A Redescoberta do Mundo , Ouro , O Diário de Suzana para Nicolas ou o fim de O Pequeno Príncipe certamente ficará impressionado demais com a morte e a dor adolescente de A Culpa é das Estrelas . Nas obras citadas existem personagens que chegam ao túmulo, ou retorna à sua estrela - como Le Petit Prince -, por meio, se não do veneno de uma víbora, por uma doença terminal – com exceção apenas de Ouro, onde a esperança entra em remissão. A Culpa é das Estrelas não é o primeiro livro a tratar da morte e do amor, nem será o último, acredito. É bem escrito e o amor não convence. O romance de Green cumpre seu papel se for uma homenagem a todos os que sofrem com o Câncer, e só. Olhando pelo outro lado, a trajetória de Augustos e Hazel tem um quê de história fraca e uma certa falta de ousadia – talvez. As citações que percorrem os murais e perfis nas redes sociais nada mais é que coisas já citadas por outras áreas (isso que dá não ler muito) –com algumas exceções. Basicame...

Astros cotidianos

Criam-se novos hábitos todos os dias, sob as mais inusitadas circunstâncias, e cultiva-os do modo que é possível. Ou sobre o medo gerado por esses hábitos ou pela influência de não perdê-los, desperdiça-se muito tempo fazendo exatamente o que não se deve, ou o que se deve. Na correria de um transporte deficiente e a pressa atrasada de um trânsito lento, o olhar tende a ir de um lado a outro na impaciência dos fatos, fugindo ao controle do espectador, e então, surgindo de um lugar qualquer, da mais profunda surpresa diária, a vontade aparece para agarrar os fios de cabelo preto e envenenar a alma vivente com a mesma sensação que faz sufocar e suprimir a objetividade necessária de uns minutos decisivos. Na calmaria da noite, quando tantas coisas podem ser feitas e o tempo é gasto justificadamente com a inércia do sono, o medo de não dormir faz os olhos não fecharam levando o cérebro a um cansaço saciado apenas durante a tarde, de cada dia e sempre em frente. Nas manhãs, tudo come...