Estrelas da academia
O mundo acadêmico é repleto de
indivíduos que brigam por um lápis, um giz ou uma folha. E não estou falado de
discentes. A glória, criada e cultivada na imaginação de cada comunidade é
suficiente para fazer com que haja brigas – por motivos banais – e discussões
insólitas para quem acreditar ser um espaço ao sol – que sempre está ocupado e
que necessita de discussões vergonhosas para ser conquistado.
Não é difícil entender a razão
pela qual muitos docentes acabam no psiquiatra – aqueles que podem pagar, é
claro – ou em uma sepultura, assassinados ou por colegas ou por alunos, seja
direta ou indiretamente. É muito estresse para pouquíssimas glória ilusória. De
repente, se as loucuras para suprir essa necessidade de pseudo-glória e as carências
individuais fossem resolvidas fora do ambiente de trabalho poderia ser possível
que existisse certa normalidade.
As manifestações dos distúrbios
acadêmicos são diversos e notados sempre por aqueles menos “avuados”. E, no fim
das contas, precisa-se de muita paciência para que um “leigo” aos assuntos da
academia não acabe por tirar os lunáticos de sua redoma e mostra-lhes, sempre
com palavras pouco amáveis, como se acaba com as loucuras de estrelas.
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