Marajá Review

O mundo acadêmico é repleto de indivíduos que brigam por um lápis, um giz ou uma folha. E não estou falado de discentes. A glória, criada e cultivada na imaginação de cada comunidade é suficiente para fazer com que haja brigas – por motivos banais – e discussões insólitas para quem acreditar ser um espaço ao sol – que sempre está ocupado e que necessita de discussões vergonhosas para ser conquistado. Não é difícil entender a razão pela qual muitos docentes acabam no psiquiatra – aqueles que podem pagar, é claro – ou em uma sepultura, assassinados ou por colegas ou por alunos, seja direta ou indiretamente. É muito estresse para pouquíssimas glória ilusória. De repente, se as loucuras para suprir essa necessidade de pseudo-glória e as carências individuais fossem resolvidas fora do ambiente de trabalho poderia ser possível que existisse certa normalidade. As manifestações dos distúrbios acadêmicos são diversos e notados sempre por aqueles menos “avuados”. E, no fim das contas, pre...

É muito comum falarem de corrupção, de quadrilhas e de como tudo isso prejudica a imagem do País e das Esferas do Poder. O que ninguém se pergunta é como e onde nasce a corrupção. E justamente por não serem essas indagações tão comuns, acaba que os manifestantes (aqueles que lutam por um Estado melhor, mais equilibrado) nem sabem de onde o problema surgiu e combatem os efeitos que esse problema da corrupção causa e não sua fonte. Era pensando nisso que estava observando uma fila e, enquanto esperava esta acabar, notei que a corrupção não começa no Planalto Central, nem em casa, nem na vida civil. Ela começa e se desenvolve no ambiente Universitário, quando as representações dos alunos, por meio dos Centros Acadêmicos, e, depois, através da representação universal destes por meio do Diretório Central dos Estudantes – DCE - não usam a ética, o equilíbrio político, a sensatez e a humildade pública em suas gestões. E é aí onde realmente reside o mal por que depois que a Universidad...