Ida




Quente e sempre mais quente na mesorregião de Alagoas. E quanto mais quente melhor? Ou quanto mais sol melhor para morrer de calor, molhado no suor de não conseguir fazer nada?
E em meio ao calor habitual e sempre crescente de Palmeira dos Índios, o IFAL continua com suas manias, mas melhor que antes. Na prática, nada ou pouquíssima coisa mudou na instituição. Os alunos continuam estudando e enfrentando os bons e velhos dilemas: aprovado ou reprovado? A diferença é que agora o câmpus está mais leve, mais saudável, mais sociável. E tudo isso foi alcançado com a maior naturalidade possível, com o poder da continuidade.
Assim, sem muitos auês, cada coisa voltou para o seu lugar de origem, antes do mal, antes do bem. Entretanto, há quem diga que ficará com saudade da Princesa do Sertão alagoano. Sejamos sinceros, a nobre Princesa – Palmeira dos Índios - não adotou todo mundo que diz ser ela a sua “segunda casa”. Na verdade, a Princesa apenas adotou aqueles que realmente mereceram, aqueles que não tiverem – e nem tem- medo de caminhar por suas ruas na madrugada fria – acredite ou não – entre tantas outras coisas.
A cidade agradece a ida, e nunca mais retorno, de alguns tipos de gente. A cidade do amor guarda seu amor para ser aproveitado por quem realmente merece, por quem é naturalmente adotado(a) pela índia da Moreno Brandão.

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