Assalto Lotérico

Reportagem após o assalto. TV Atalaia
As ruas continuam sendo a melhor fonte de experiências e perigos. Uma escola sem precedentes e que não exige nenhuma habilidade pequena - é preciso coragem para estar na rua - e muita vontade de vagabundar. De surpresas e acontecimentos rápidos, violentos, sanguinolentos, as ruas guardam em sua estática estrutura a desurbanidade da vida, independente se medieval, moderna ou contemporânea.  
Sem deixar nenhum detalhe de fora, são o melhor caminho para a prática do crime e para a efetiva aplicação das leis. E, assim como formigas construindo um formigueiro, expandimos nossa percepção com os atos do dia a dia, que tanto nos enaltece e ridiculariza, fragilizado nosso sentido de humanidade, mas fortalecendo-nos contra eventos fortuitos e casuais.
Nesse ínterim, vem, por exemplo, os assaltos, armados ou não, e suas mais nefastas consequências e modos, latrocínio, exemplificando. Para ilustrar o dia de hoje, caminhe entre as ruas do Bairro Rosa Elze, próximo a Universidade Federal de Sergipe, e encontrará o rumor, não tão grande, de um assalto com troca de tiros e feridos. O tal, que aconteceu a uma lotérica, em frente ao terminal, não foi bem executado. Um fracasso, pode-se dizer, já que o resultado foi apenas pertences dos clientes.
E vem a reportagem. Registra. As pessoas comentam. A polícia sabe que não irá encontrar. E se chegar a localizar pouca coisa poderá fazer.
Mais um dia de violência. E diga-se: Não é uma capital tão violenta, Aracaju. Assim como o referido bairro. Não quando comparados a outras capitais e outros bairros.
Entre mortos e feridos, baleados e assaltados, a vida continua!

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