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Mostrando postagens com o rótulo Assalto

O mal lar

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Fotografia: Still from an Untitled Film. Cindy Sherman. 1978. Não é raro ouvir, quando não em uma acalorada discussão, um parente, como mãe, pai ou semelhantes, gritar "Vá roubar, dar o cu, se vire" para um filho (ou filha) quando o assunto é meios de sustentar-se financeiramente ou para alcançar um objetivo que depende, senão em sua totalidade, ao menos em parte, de dinheiro. Gritam e gritam e gritam até que, em um belo dia, o filho sai à rua e busca realmente esses meios - roubando, matando e/ou prostituindo a si ou a outrem. Vão presos, experimentam drogas ilícitas e reproduzem o que aprenderam com os pais e na rua. E para completar o quadro dramático que se vê nas portas de delegacias e presídios brasileiros, vemos mães e, raramente, pais lamentando-se, às vezes aos prantos, pelo infortúnio que  vida lhes reservou dando-lhes um filho ou parente degenerado. Chegam até a mencionar que deram tantos conselhos... O que esquecem, e muito convenientemente, é que, dentr...

A mesma Palmeira de Llosa

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Foto: Alto do cruzeiro, Palmeira dos Índios - AL. G1. Às quatro horas da manhã desse sábado, no Jardim Brasil, dois assaltantes abordaram o Zé, que estava de posse apenas da sua bicicleta, para humilhar-lhe com "passa tudo aí, é um assalto!". Ante o discurso do Zé de que não estava com nada, nem com o aparelho celular, exceto a bicicleta, e diante do acordar de um morador que abria garagem, os bandidos tiveram que ir embora, com as mãos abanando. Veja que o horário dos assaltantes mudou. Agora os assaltos ocorrem às quatro horas! Não é de estranhar que Palmeira dos Índios faça moda quanto a assaltos e assassinatos. Mario Vargas Llosa, Nobel de literatura, no célebre A guerra do fim do mundo , registrou; "Maria Quadrado estava usando duas saias, tranças amarradas com uma fita, uma blusa azul e sapatos de laço. Mas no caminho deu suas roupas aos mendigos e os sapatos foram roubados em Palmeira dos Índios." (Vargas Llosa, Mario. A guerra do fim do mundo...

Feriado assaltante, de tempo e de celular

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A madrugada é o horário para simulações de circuitos elétricos, ouvir Clarice Falcão e assistir o Corujão. Nem sempre as simulações dão certo, por descuido, ou as dublagens dos filmes ficam tão estranhas que não é possível identificar os personagens, de um filme eternamente reprisado, através do áudio. Clarice sempre significa uma constante. E enquanto alguns dormem, outros ficam às voltas com as chuvas em diversas cidades. O feriado dá seu adeus e deixa mais um final de semana prolongado. Mais cedo o resultado de uma ociosidade diabólica foi visto: um assalto a um transeunte que corria, para não morrer cedo, foi assaltado a poucos metros de sua residência. A morte é mesmo uma criança. Ter o que fazer em tantos dias de feriado significa uma vida realmente agitada. O que seria do mundo sem as pessoas que ficam pensando e praticando as mais diversas atividades, de dia e de noite. Ah! E ainda tem a atenção que os outros espécimes humanos arrancam de nós. Vida tranquila mesm...

Assalto Lotérico

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Reportagem após o assalto. TV Atalaia As ruas continuam sendo a melhor fonte de experiências e perigos. Uma escola sem precedentes e que não exige nenhuma habilidade pequena - é preciso coragem para estar na rua - e muita vontade de vagabundar. De surpresas e acontecimentos rápidos, violentos, sanguinolentos, as ruas guardam em sua estática estrutura a desurbanidade da vida, independente se medieval, moderna ou contemporânea.   Sem deixar nenhum detalhe de fora, são o melhor caminho para a prática do crime e para a efetiva aplicação das leis. E, assim como formigas construindo um formigueiro, expandimos nossa percepção com os atos do dia a dia, que tanto nos enaltece e ridiculariza, fragilizado nosso sentido de humanidade, mas fortalecendo-nos contra eventos fortuitos e casuais. Nesse ínterim, vem, por exemplo, os assaltos, armados ou não, e suas mais nefastas consequências e modos, latrocínio, exemplificando. Para ilustrar o dia de hoje, caminhe entre as ruas do Bai...

Saudade e Assalto

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Hoje é Dia da Saudade! E o que cada  indivíduo pode ter saudade ou querer de volta pode ser revistou, redesejado nessa data sem o menor problema ou pudor. Com o detalhe que as coisas passadas não mais voltam, nem os desejos suprimidos reflorescem na mesma situação e proporcionalidade. Esse é um dia em que a nostalgia tomará conta  de algumas pessoas fazendo lágrimas rolaram, sorrisos surgirem e olhares perdidos em meio a um mundo de eventos passados, às vezes nem tão antigos. Para todos um bom Dia da Saudade! Nesse mesmo dia em que pessoas estão cometendo assaltos com prejuízo, inclusive, à língua portuguesa na porta da Universidade Federal de Sergipe, em São Cristóvão. Uma vergonha para os estudantes que se matam durante os períodos. E onde está a força policial? O que eu sempre digo; o Rosa Elze é violentíssimo e uma hora ou outra todos serão assaltados! Saudade de assaltos? Ninguém quer nem ter nem passar.