FEBRACE
Já começou a 10ª edição da Feira Brasileira de Ciência e Engenharia promovida pela Universidade de São Paulo. E como sempre, projetos simples, porém de altíssima inovação, que resolvem problemas práticos e complexos do cotidiano estarão expostos ao público durante toda a feira, que vai até o dia dezessete de março.Entrada franca.
Precisamos, no entanto, analisar alguns aspectos da FEBRACE sobre a rotina acadêmica e social dos discentes e de toda a sociedade, enquanto grupo em desenvolvimento constante. O primeiro ponto que devemos saber é que as iniciativas que promovem a pesquisa, a ciência e a tecnologia são primordiais e correspondem por conquistas, individuais e coletivas, que geram lucros ou não, ao bem comum não apenas do Brasil como também de todo o mundo quando consegui-se, através das pesquisas, melhorar o processo de produção, as relações sociais e econômicas de populações locais, regionais, nacionais e globais. É através do incentivo a movimentos que investigam e expõe o pensamento humano que podemos alcançar um nível maior de educação e compreensão da realidade, uma vez que tem-se nos projetos as melhorias que podem ser implantadas na vida de muitos indivíduos.
O segundo ponto trata-se da motivação acadêmica. Desenvolvendo habilidades e buscando o conhecimento, em todas as suas formas, que os estudantes conseguem melhorar seu desempenho em sala de aula ao mesmo passo em que criam o hábito de estudar continuamente, e não apenas em períodos de testes. Esse modelo de aquisição de conhecimento aliado a um plano de ensino gera bons frutos( e prêmios).
O terceiro ponto refere-se a visão crítica da sociedade, pois fazendo parte minoritária nas escola, cuja representatividade é capaz de alavancar o desenvolvimento de toda uma nação, a sociedade passa a cobrar mais de si eventos, estímulos e resultados do investimento tido em educação. E isso, através de um tempo considerável, pode tornar-se um hábito capaz de gerar a minimização de episódios corruptivos nas esferas do poder. É somente quando a a sociedade coloca-se como agente ativo da criação de condições para a evolução de seus menores, para a melhoria na qualidade vida e de geração de emprego e renda que torna-se, de fato, autocrítica suficientemente capaz de superar suas próprias limitações.
Antagonicamente ao desejo de inventar, criar, remodelar, redefinir objetos e seus usos que se encontra a maior, mas não intransponível, barreira do florescimento científico e tecnológico no País: a falta de compromisso com a educação. Existe, na teoria e nos discursos acalorados de autoridades políticas e de instituições de ensino, o efetivo exercício do apoio à educação e a tudo que dela provém. Claro, no discurso.
Na prática os discentes e docentes encontram inúmeras desculpas para a falta de apoio, de verba e de autonomia. E não se trata de dinheiro a questão, pois, se assim fosse, teríamos solucionado o problema com uma injeção de investimentos oriundos da iniciativa pública e privada. A situação é mais profunda e viciosa. Temos ainda a mania de achar, dentre tantos outros achismos, que o conhecimento só pode ser construído dentro de salas de aula, ou pseudolaboratórios, ou construindo e equipando edifícios. Isso ajuda, entretanto não é tudo.

A FEBRACE, então, mostra tudo o que o brasileiro é capaz de imaginar e praticar de forma clara e objetiva. A feira prologar-se-á até o fim da semana e colocará, mais uma vez, a criatividade e a inovação do país em destaque.
Portanto, é suficientemente vantajoso para o visitante, quem puder ir, e para os jovens é uma boa maneira de melhorar, afinal, isso nunca é demais. E pensemos: Nós podemos fazer mais pela ciência, educação e tecnologia. Então façamos!
Adquira mais informações sobre a FEBRACE no site: http://febrace.org.br/
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