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Uma vida por R$ 6,00

Se você se arriscar a andar de moto táxi pleas ruas violentamente movimentadas de Arapiraca vai notar, com surpreendente facilidade, que está arriscando bem Mais que a vida, por R$ 6,00. O moto taxista de que peguei hoje cruzou, pelo menos, 3 sinais vermelhos, entrou em conflito com dois carros e com os pedestres que apareceram, na deserta Arapiraca de domingo. Em uma velocidade estonteante, para quem não tinha pressa alguma de cair e quebrar o pescoço, passei pela Concatedral que quase não a enxerguei e pelas entradas do Parque Ceci Cunha como se fugido estivesse. Não é de admirar que os moto taxitas apareçam escangalhados por aí com mais facilidade que traficantes depois de uma luta de poder nas favelas das grandes cidades. Está mais perigoso andar de moto táxi em Arapiraca do que vender cocaína nas bocas de fumo da vida. E quando você parar para pensar nos capacetes sujos e imundos, no atendimento deplorável, nas vezes que falta combustível no meio da corrida ou de quando a ...

Aumentos de morte, corridas de moto

Demorou, mas eles também entraram, ou estão aderindo ainda, ao aumento “justo” da prestação de serviço. Os moto-taxistas de Arapiraca, interior de Alagoas, estão começando a disseminar o pequeno aumento no preço da passagem entre os usuários municipais e intermunicipais da futura metrópole nordestina. Não é de hoje que se sabe que os prestadores de serviço, os moto-taxistas, são o exemplo de tudo o que não se deve fazer – com algumas raras exceções, como bem ressalta toda boa regra – sobre duas rodas e com passageiro. Há motociclistas literalmente imundos, abusivos na forma de dirigir, estúpidos no trato com os pedestres – e com o próprio cliente-passageiro - desagradáveis e inconsequentes. E toda a classe ficou conhecida por isso. Além desses atributos nada louváveis, não hesitam em reclamar e impor aumentos, sem a devida melhoria na qualidade do serviço prestado. E a dúvida sempre paira no ar: a culpa é do cliente que não se impõe, da Prefeitura que não fiscaliza de forma satis...

A morte e a morte pelo caminhão

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Nada precisa ser do jeito que deve ser, mas do modo que tem que ser. E, nessa busca incessante por algo que se quer muito, podemos acabar caindo no abismo do ostracismo medíocre que nos acompanha sempre que tentamos buscar aquilo que é inatingível, ou não, e que custa caro, em determinadas ocasiões. Agravando tudo isso, ainda tem a morte. Morte de Zeca Urubu em PIn Ah, a morte! Quantas são as maneiras e as vezes repetidas em que esta senhora pega  a mão de um ou outro e arrasta-os para o fundo: do poço, do caso, do acaso, dos fatos, dos dias, das alegrias, dos idiomas e transcende qualquer explicação e qualquer estímulo ao desejo. A morte, quando chega de repente, junto com um caminhão sem governo firme, de história trágica, ceifa um sonho? Destrói um momento? Termina uma vida? Depende. Se o objeto de desejo, talvez um carro, uma casa, um lugar, um alguém um elemento invisível – embora tangível -, tiver sido alcançado, mesmo não tendo sido aproveitado em toda a sua p...