Postagens

Mostrando postagens com o rótulo motel

Prioridades de Isolamento Social

Imagem
Foto: reprodução/Tumblr. "DECRETO Nº 40.576 DE  16  DE  ABRIL DE 2020 , do Governo do Estado de Sergipe, estabelece (...) Art. 2º Ficam prorrogadas até dia 24 de abril de 2020, as medidas de isolamento social previstas no art. 2º do Decreto n.º 40.567, de 24 de março de 2020, com exceção das seguintes atividades comerciais, cujo funcionamento passa a ser autorizado, nos termos deste Decreto: I – hotéis, motéis e pousadas, sendo vedado o funcionamento das áreas comuns de lazer, os restaurantes, bares e salas de auditório; II - lojas de material de construção;  III – imobiliárias;  IV - concessionárias de veículos;  V - lojas de auto-peças;  VI - cartórios e tabelionatos;  VII - escritórios de arquitetura e engenharia;  VIII - empresas de assistência técnica;  IX - óticas; (...)" A maior e interessante preocupação dos cidadãos sergipanos parece ser o funcionamento dos motéis , e...

Amor de neon

Imagem
Das mais diferentes formas que um relacionamento pode surgir a pior é aquela que tem o sexo como parâmetro. E se somar ao sexo o desejo por uma vida cujo padrão em que obrigatoriamente é preciso ter filhos e a necessidade de não se sentir solitário, isto é, a possessão de uma vida "vazia", há, então, o surgimento de uma fórmula fadada ao fracasso.  Não raro ainda vejo homens que, após uma trepada ou duas, declara amor eterno (por incrível que pareça) e recorra ao bom  e velho vinho  com chocolate, em casa (quando já mora sozinho) ou em um motel barato, para oficializar um relacionamento que surgiu quando a mulher estava com o falo na boca  e depois quicando palavras de incentivo no pré-gozo. O vinho retira fácil a lingerie de certas mulheres e encoraja rápido certos homens frouxos. Tudo o que ele não faz é tornar a fantasia de momentos noturnos em cotidianos diurnos..  O amor diz que chega e o tal sim (a quê exatamente nunca e bem definido) acaba sen...

Pétalas e velas

Quem nunca ouviu uma pessoa sem criatividade ou que ama o clichê querer fazer de um quarto um jardim infernal, espalhando pétalas de rosas no chão, na cama, nas roupas e iluminando tudo com velos "aromáticas" sufocantes? E quando isso é em casa há o amadorismo ridículo que transforma a cena ideal, vista em filme ou série, em um arremedo de lixo de floricultura. Todo ano tem sempre alguém que pense nisso.  Alguns homens até levam suas mulheres para motéis baratos em alguma promoção só porque terá as benditas pétalas de rosas e as tais velas.  A mistura absurda que fazem entre sexo e amor chega a ser enervante de tão ignorante. Desenvolvemos tecnologias e não compreendemos a diferença entre amor e sexo. Considerando que o que essas pessoas que amam destruir rosas e sufocar-se no "cheiro" dessas velas aromáticas querem é apenas sexo à cinema, o que elas têm, no máximo, é uma rapidinha que sempre acaba em algum desentendimento - ou porque o sexo nunca é sem b...

O novo motel de Palmeira dos Índios

Imagem
O novo motel de Palmeira dos Índios é um mix entre Drive-in e "cidade baixa". Drive-in porque nem sempre se tem pessoas transando e tem sempre algo para olhar pelo para-brisa  e "cidade baixa" porque, como dizem por aí, no chão até vai, mas no mato? A localização é ótima - próximo ao centro, amplo, bem arejado e a privacidade é variável, esta dependendo sempre do horário em que se deseja fornicar. Você pode escolher se prefere uma superfície inclinada ou ser um pouco mais animalesco e preferir ficar envolto em um vegetação rústica. No inverno, o barulho da água passando pode ser um diferencial. No verão, a brisa que adentra no carro ou o envolve na moto pode ser um refresco muito bem vindo depois de intensos movimentos. Pensado originalmente para ser uma área residencial, o novíssimo e natural motel em voga na cidade não cobra taxas e, para quem passar um dia ou outro à noite, poderá ouvir de gemidos de amor a discussões acaloradas; de carros um tanto ultra...

A graça da desgraça coletiva

Os desconfortos do transporte coletivo nas capitais brasileiras também apresentam seu lado mais divertido, apesar do humor ser manchado pela mancha do desrespeito.  Geralmente os ônibus estão abarrotados de gente, que carrega mala, bolsas, compras, cadernos, tranqueiras de todo tipo, principalmente nos horários de pico, e que trafegam nos terminais de integração – onde eles existem – com milhares de histórias engraçadas, tristes, estranhas, coloridas, salgadas, sujas, puras. Entre um assento vazio e as pessoas, barradas pelas portas do ônibus, há a correria desnecessária que faz com que pessoas caiam no espaço entre o batente do automóvel e o chão sujo da rua, ou do terminal. Entre a partida e a chegada existem milhares de curvas que fazem com que o veículo quase vire quando o motorista, por costume, estresse, pressa ou fome, brinca com a física e as leis matemáticas que direcionam os conduzidos e o conduzente. Um dia um ônibus há de virar e, nesse dia, alguém vai ter que concor...