Postagens

Mostrando postagens com o rótulo mocinhas de família

Um retrato tradicional

Conheço um homem, chefe de família, que defende a tradição familiar. Uma lindeza de pilar da família tradicional. Ele deixa a esposa em casa, garantindo o futuro da família por meio de decisões racionais e sai à caça de fêmeas que pedem primeiro dinheiro, depois outros tipos de vantagens e, por último, oferecem o sexo que ele tanto faz por onde se humilhar. Mas ele, traindo a esposa, ganancioso por vantagens inúmeras, acredita que se a filha não sair com o namoradinho ela não irá transar e ser tão devassa quanto as novinhas que ele procura. Em sua doce ilusão, a filha é inocente e inerte frente as delícias sexuais que o namorado representa. Não sabe ele que a filha alicia o namoradinho quando todos saem da sala e se recostam em seus quartos para assistir TV. Ele nem desconfia que a filha alisa o volume da calça do namoradinho ate ele endurecer porque, ela descobriu, da para mamar o namorado mesmo com todos em casa. E no confortável sofá da sala, onde ela acaricia e mama a ro...

Blasfemadores d'O Pequeno Príncipe

Imagem
Imagem da Página Oficial no Facebook Se O Pequeno Príncipe fosse sagrado, ou pretensamente sacro, como os livros religiosos, ele certamente seria o mais blafesmado de todo o planeta. Além, é claro, de mais mal interpretado de toda a história, ganhando até mesmo da Bíblia. A razão para tanto é que aspirantes a amantes, vagabundas, putos, cafetões, marginais, mocinhas de família, padres, pastores, donas de casa, estudantes e uma série de outras denominações quase religiosas do cotidiano empregam recortes do texto de Exupéry como verdades universais que justificam traições, palavras e atos rudes, desconfiança, descrença e as mais variadas maneiras de agressão ao outro. É evidente que nem toda mulher é uma rosa todo homem é um pequeno príncipe. Ou nenhum dos dois gêneros nunca é nem uma coisa nem outra. Nem moram no B-612. Embora seja um livro para adultos, com conotações infantis, aqui e ali, O Pequeno Príncipe dispensa reinterpretações, recolocações sociais e empregos na v...