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Snapchat

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Ter um smartphone implica ter uma série de aplicativos destinados ao compartilhamento de foto, vídeo e localização. E isso é muito importante, nessa era digital, para quantificar o quanto somos importantes, populares e bem sucedidos. Entretanto, não é ter só um aplicativo que, de imediato, estamos bem colocados. O mercado de aplicativos e compartilhamento de dados depende do quão satisfeito o usuário fica em relação às novidades da interface baixada e como ele pode utilizá-la em seu dia a dia e na sua autopromoção. Muitos APPs já saíram do mercado por falta de criatividade e outros tantos estão fadados aos fracasso por simplesmente oferecerem o óbvio em um design cansativo e repetitivo. Os usuários, a grande maioria deles, simplesmente baixam, utilizam e depois, de acordo com a experiência, abandonam por falta de incentivo para continuar ou não desinstalam por preguiça, ainda que jamais o acessem. Um exemplo de aplicativo cansativo, chato e sem sentido de existência é o Snapchat,...

Lá no instagram

O tempo passa e nossos espelhos insistem em nos dizer isso. Talvez a gordura continue a mesma, ou oscile tanto que não mostre grandes diferenças; talvez o cabelo, pintado, grande, mude pouco. Mas o tempo está, em nossos rostos, escorrendo, como uma maquiagem sendo deteriorada pela água - e não importa se são lágrimas ou a água do mar. E essa passagem do tempo nunca foi tão notada quanto em um dia quando estava postando uma foto no instagram. Minha foto acabava de ser carregada quando, no feed, apareceu outra, logo abaixo, de alguém conhecida. Minha foto, banal, estranha de propósito; a outra, tão banal, tão nítida. O rosto exposto na outra foto denotava tão-somente a falta de risco, de ousadia em que o ser vivia. Tanto tempo depois e lá estava, igual nas características gerais. Diferente apenas na chapinha mal aplicada. A foto é isso: um retrato da alma que geralmente confundimos com exposição visual. O visual nada tem a ver com a fotografia. O tempo, senhor dos corpos e da n...

Amor de vitrine

O instagram tem um coração. O Facebook um polegar e o twitter tem o RT.  Em tempos de "amor de vitrine", onde tudo tem que ser publicado, visto e curtido, não se importar  com tais banalidades, incluindo o tal amor, é ser rotulado como sociopata, no mínimo. E o que importa!? Há amores eternos que são indestrutíveis no 1 de janeiro. E até o dia 5 de janeiro são pó que nem o vento leva.  Há desejos que só ficam nas fotos. Há promessas que nenhum comentário adivinha. Então não me venham com essa de que a vitrine virtual pede exposição. Expõe quem é inseguro, tragicamente.