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O jogador e a prostituta

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Charge: crédito na imagem. É perfeitamente entendível as diversas razões que fazem o Brasil ser um bom país e, ao mesmo tempo, o bobo da corte da ONU. Uma hora as ruas são transformadas em ringue  - literalmente - para defender ou atacar políticos e instituições e em outra os brasileiros estão preocupados com as  consequências que poderão surgir a partir da agressão cometida por um jogador de futebol vulgar contra uma mulher igualmente ordinária. Nesses momentos surgem mulheres defendendo o jogador e culpabilizando a ""vítima". Uma ironia se pensarmos direito. O que nos importa a vida doméstica de um jogador de futebol que contrata prostitutas para espancar? O que leva algumas mulheres a quererem o fim de outra apenas por que denunciou uma agressão? A classe feminina, além de desunida, é patética. E se o Congresso Nacional é a pura representação do povo, não é de estranhar que o deputador Carlos Jordy (PSL-RJ) tenha protocolado o projeto de lei "Neymar ...

Letra de pobre

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Depois do jogo do CSE, onde a derrota é mais uma constante que uma exceção no grande time interiorano, fui ouvir o astro incandescente do momento, o Wesley Safadão, e estava pensando justamente na relevância das composições contemporâneas que nos fazem tanto bem (ou ao menos gostamos de assim pensar) quando a letra de uma determinada música começou a ser interpretada pelo Safadão - "Vem ser feliz com eu". Numa sociedade onde o povo tem um nível de alfabetização mínimo - na maioria das vezes as pessoas só reconhecem o desenho das letras e não sabem interpretar -, ter uma letra de música da qualidade de "Vem ser feliz com eu" é no mínimo normal. À parte o fenômeno que a interpreta, "Vem ser feliz com eu" é o reflexo do que o povo gosta e canta o dia todo, todos os dias da semana, nas quatro semanas do mês, e que perpetua os erros mais grosseiros da língua portuguesa, que já não é fácil de ser entendida pelos nativos. A mídia que o povo consome é um ref...

Fila Brasileira

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Existem coisas que brasileiro supera qualquer um quando se trata de especialidades estranhas. Uma mania que pode ser enquadrada como especialidade estranha, e até sadomasoquista, é o hábito péssimo de formar filas, mesmo quando não é necessário. As filas consomem mais da metade do tempo útil de um indivíduo e ninguém, entre outros motivos, gosta de estar nelas. Entretanto, no Brasil, há um movimento do mal que empurra todas as pessoas para um buraco negro em que somente as filas sobrevivem. E não pense esse fenômeno é provocado por uma força diabólica ou coisa parecida: ele é originário da própria organização social brasileira. São filas para comprar pão, para estacionar, para tomar banho(em certas ocasiões), para comer, para tornar-se cidadão(tirar título eleitoral, cédula de identidade, reservista, etc), para casar, para estudar, para se divertir...A sequência de coisas que o brasileiro precisa fazer, ou não, e que como pré-requisito é o enfrentamento das filas é enorme! ...