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Enquanto cai a preocupação

Sentado no vaso sanitário, um pé sobre o tapete e o outro no chão frio. O pensamento turbulento, cheio de dúvidas e aflições criadas apenas para minar a  certeza de nos objetivos e metas. Penso no que ouvi na rua, nas pequenas mentiras que preciso contar para poder conseguir sobreviver mais um dia, nas necessidades, nas faltas materiais, na fome de mundo. Penso em mim e em uma forma de ser egoísta sem prejudicar ninguém. Penso. Parecia que ia chover. Estava frio. Lá vem a pequena cólica avisando que minhas preocupações estão prestes a sair. Duro. Fico rígido lembrando daquela bunda. Tudo muda. Minhas preocupações caíram na água. Eu quero possuir aquele rabo delineado. E essa é a nova obsessão que devora todo o resto - até mesmo o bom senso.

Bofetes

Mulher, como bem salientou Nelson Rodrigues, gosta mesmo é de apanhar. E quando não apanha sente falta e procura quem lhe esquente as faces. Tão verdade que jamais conheci fêmea que negasse umas boas bofetadas, na cara ou na bunda, antes ou depois do sexo (cada uma com suas próprias preferências). Assim, aquelas que dizem que não gostam de apanhar antes, durante ou depois da selvageria sexual possuem, certamente, um quê de loucura que precisa ser urgentemente tratada, pois, a despeito do que pregam certas "feministas", a mulher, termo aqui referente apenas  ao gênero, gosta mesmo da submissão e da possessão pelo macho que escolheu.  Esse comportamento, obviamente, entra em rota de colisão com alguns princípios de algumas doutrinas religiosas que insistem em idealizar um comportamento arrogante e déspota. Como pode regras religiosas determinar a posição sexual preferida da mulher e ditar-lhe se pode ou não apanhar durante a hora sacana? Deixando de lado essa idiotice r...

Relação moderna

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Home Holy II

Home holy I

Estranha História #4

Imagem
E então sairão do mar com o sol aquecendo suas peles e uma conhecida sensação de intimidade. Não a intimidade lasciva, apenas. Uma intimidade capaz de poetizar o básico e polemizar em bom som os mais íntimos segredos. Ela não era tudo aquilo que ele imaginou. Sequer chegou perto da mais tenra imagem sonhada. Ele, idem. E, mesmo assim, chegaram ao consenso elementar do "gostar daquilo que é estranho". Hoje ela saiu dos trilhos novamente e ele não sabia como tinha ido parar no meio daquele devaneio, em um dia em que todos os mortais, os pobres mortais, estavam cumprindo horário em trabalhos, academias e lanchonetes. Sabia apenas que ela, fora do mar, o deixava no mais completo vácuo, sem ar, sem chão nem direção. Ela puxou o lençol e revelou suas curvas. Ela puxou a imaginação dele para além do cômodo e o instigou a ir além. Ele sabia que ela era perigosa. Sempre soube. E foi por isso que se deixou levar. Mas agora, parado ali, com a chave na mão e alguém tagarelando...