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Dois gramas de amigo

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Na foto, da esquerda para a direita: Izadora, Eu, Rafa, Rafa e Rafa.  Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê? Esquadros – Adriana Calcanhoto Amigo possui diversas definições e as formas de “fazer” amigos são amplas e tão diversas quanto à quantidade de pessoas que já viveram e viverão no planeta. Na prática são aquelas pessoas irritantes que aguentam a sua irritabilidade, com o usem motivos; são seres que podem em nada se parecer contigo e mesmo assim serem gêmeos; são pretos, pardos, brancos, amarelos, indígenas, pobres, ricos, bissexuais, homossexuais, pegadores, putas, ladrões, cafetões, escritores, leitores, cantores, estagiários, engenheiros, enfermeiras, professores, vizinhos, paixões e antigos desafetos – todos são amigos de alguém, seu, meu, de alguma forma imunes aos rótulos quando evocam a chancela amigo. Ex-amores também podem ser amigos que sabem demais e, por isso, mereciam um fim rápido, mas que insistem em serem e terem aquele olhar de “eu sei” ...

Um amor de artificialidade

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Os relacionamentos começaram a ser medíocres, com pessoas dispostas a serem dominadas – se não pela outra pessoa, pela capacidade de ser submissa. E a culpa não é da falta de informação, educação, amor próprio... é só um reflexo natural da era da informação em que os indivíduos estão cada vez mais conectados, antenados com as novidades virtuais e cada vez mais solitários em suas casas, nas instituições de ensino, nas igrejas, na rua, na chuva e na fazenda. imagem extraída do Flickr Essa carência leva à aceitação tácita de uma dominação vergonhosa e acarreta na execução de regras sociais sem sentido – como informar, tal qual um GPS, a localização exata a cada cinco minutos à “pessoa amada”. Aliás, amor passou a ter uma conotação vulgar (e já não era lá tão bem conceituado visto do ponto prático, sem o romantismo habitual das poesias) na qual se não for provado passa a não ter validade nenhuma em uma realidade de “apaixonados” ou “amantes”. Geralmente, o homem desenvolve a carê...