Místico Câmpus/Hospital Universitário
Era 22h10min no terminal Câmpus, vizinho à Universidade Federal de Sergipe, e uma verdadeira quase multidão esperava o ônibus para irem para suas casas e realizarem seus mais desejados e secretos afazeres. Também era noite de comemorar o fim de semana nos bares do outro lado da rua, de onde se podia ver perfeitamente o terminal. Lá, nos bares, a música rolava alta, as mesas relativamente cheias e as pessoas bebiam e conversam alto, típico de uma saideira de semana agitada de aulas e provas, professores irritantes e muito estresse. Cá, no terminal, os usuários esperavam eternamente para que um ônibus chegasse e realizasse o primeiro anseio do quase fim de noite: levá-los para casa. Tudo seria dramático e romântico se não fosse um detalhe imprevisível, notado apenas por quem espera o transporte todos os dias: o misticismo do Câmpus/Hospital Universitário. Sim, esse ônibus possui um quê de preferência e obsessão por parte de quem espera para ir para casa. E é algo impressionante...