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Natal seco e plástico

Enquanto os telejornais convencem-me sobre a divina direção tomada pelo governo Temer sobre as medidas econômicas, a água retornou aos baldes através dos canos e de uma fina garoa durante a madrugada. O cheiro de cola e a cor escura da água acaba tornando interessante o simples e trabalhoso serviço semanal de guardar água em tudo o que é balde, panela e reservatório. É claro que a economia do país é importante, que a final do Master Chef Profissionais é interessante e que a preocupação com a indumentária para o fim de ano são importantes, cada um com seu grau de significância, mas no mundo prático, onde todos precisamos tomar banho, comer e tomar água tudo o que não é relacionado à qualidade da água e o abastecimento é mero problema secundário. Em uma cidade localizada no novo epicentro da seca e que não apresenta nenhuma oportunidade de crescimento para os cidadãos e para as comunidades, falar em decoração natalina ou festas de réveillon não passa de mero exercício de futilidade. ...

Sobre a madrugada da Virada ( e de todas as outras do ano)

Se há uma maneira de conhecer a si e organizar os pensamentos essa maneira é caminhando, à noite - e melhora se for durante a madrugada.  Esses dias de festas em que existe uma ilusão de recomeço e amor ao próximo estava caminhando no ar refrescante da madrugada alagoana quando me deparo com pessoas reunidas em uma igreja comemorando a passagem do ano, sob a tristeza habitual das capelas e "da vontade se Deus". Um quadro deprimente no qual eu escolho jamais participar, quando em posse das minhas faculdades mentais. Como ninguém enxerga que é a alegria o maior dom que uma congregação pode ter? Mais adiante vi a reunião de pessoas bebendo e bebendo e bebendo, igualmente comemorando a Virada, sem alterar em nada a forma de comemoração executada na Páscoa, nas festas juninas, no dia da independência e nos feriados que aparecem. Seria falta de criatividade ou deficiência intelectual? E, fora isso, nada mais resta que silêncio e vazio nas ruas e nas casas. Nada de felicidad...

Sessão: Para nossa alegria

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Fim de ano, em faroeste, de Alagoas

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Alagoas teve o réveillon normal: assassinatos, roubos e mal gosto! Servidor do IFAL assassinado Em Palmeira dos Índios, centro do Estado, os fogos começaram 10 minutos antes do horário e as festividades foram uma porcaria. Só barracos periféricos iluminaram, com o carro de polícia, as ruas. Em Viçosa, assassinato de novo. E hoje ainda se mata, afinal de contas estamos em ressaca. O homicídio de hoje se deu em Palmeira de fora, bairro afastado da Princesa do Sertão; o morto era funcionário do IFAL - CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS e ao que tudo indica a vítima foi apedrejada antes de levar a facada mortal e se encontrar com o único mal irremediável. Não é de se espantar que na capital alagoana, Maceió, as coisas tenham sido muito diferente. O show da virada, promovido pela Rede Globo, foi uma piada, um verdadeiro circo de horrores que ela bem poderia ter economizado na programação. Neymar cantando: uma palavra descreve, RIDÍCULO! Nos demais estados brasileiros, fora a chuva no ...