Sendo a fada, de novo

Quando eu era inocente e nada sabia sobre vampiros que brilham, em um passado não tão remoto assim, apresentaram-me ao Edward e à saga Crepúsculo.
Nada contra às fadas e todas as criaturas mágicas fotoluminescentes, mas a ideia de um vampiro brilhar ao invés de se incendiar era ridícula.
E para não dizer que nutria certo preconceito contra a trupe de Crepúsculo, interpretei a própria fada, ou seja, o Edward, em uma peça que remontava a saga.
Que trágico e fatídico dia!
Daí para ler toda a obra foram anos e ainda hoje não assisti a todos os filmes, apesar das insistentes tentativas da Globo.
Agora, separado pelo tempo e espaço do dia em que fui a fada Edward, vejo-me levado, mais pela falta do que fazer que por qualquer outra força, a assistir na fria tela quente Amanhecer - parte 1.
Essa é uma daquelas situações incômodas em que quanto mais se corre para fugir da vergonha, mais esta lhe persegue e abocanha. E, no fim, não é que se acaba gostando do objeto criticado!?
E até parece que presta... Não fosse uma boa publicidade e as atrasadas e repetidas chamadas da TV e eu nunca mais lembraria do romance mais melado e risível da literatura estrangeira, de onde muitos se espelharam uma vez, ao menos.

Clique aqui e leia Um quarto no escuro.
Clique aqui e leia Áspide.

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