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Empatia ambientalmente racista

 Empatia, no Brasil, às vezes, é sinônimo de racismo ambiental.  E não é a mera polarização norte-sul, esquerda-direita, branco-negro, rico-pobre. É um projeto de civilização que transcende as dicotomias, embora as use como justificação cotidiana.  Quando as regiões centro-oeste, sul e sudeste enfrentam desafios e tragédias todo o o país é instado a ter empatia. E exclamações como: "Pessoas sem empatia só fala em política em horas como essas" e "Aqui também tem gente de bem" e suas variações pululam em redes sociais, jornais eletrônicos e telejornais. É quase como se a humanidade fosse representada exclusivamente por essa parcela da população brasileira, sempre um passo próximo dos melhores e mais nobres sentimentos da humanidade. Então, quase que uma obrigação, tal qual acontece com a necessidade colonizadora de manter o batismo forçado de crianças na igreja católica, todos "devem" ajudar e se compadecer. Se fosse um recorte isolado, seria até convincente...

Nota para Minoria Prostituída

Com essa nova onda de aceitação das minorias que atingiu o País agora é possível falar abertamente para algumas classes de trabalhadores que merecem a atenção da sociedade, em particular dos usuários. Pode-se começar pelas prostitutas. Ou melhor, pelas jovens que estão entrando nesse universo – embora não seja aconselhável. Algumas dicas são fundamentais, tais como: Não é por que vai vender o corpo que todos precisam vê-lo todas as horas do dia;     A linguagem precisa ser escolhida. A prostituição pode ser vista como um negócio qualquer e por isso precisa estar livre da linguagem obscena e vulgar;     É necessário instruir-se. Nesse ramo não pode haver a superstição que envolve a prática sexual em cidade de inteiro, por exemplo;     Estabeleça limites para sua atuação;     Dê-se valor. Apesar de parecer estranho tem que considerar que Prostituta dada a qualquer coisa fica desvalorizada;     Seja familiar. A razão de ser ...