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Mostrando postagens com o rótulo Naillys Araújo

A poetisa, um Blog e uma homenagem

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De repente Crônicas! alcançou a marca de quinhentos posts. E para comemorar a poetisa Naillys Araújo fez deste humilde blog um poema que descreve as mais diversas situações pelas quais os textos foram feitos e pensados. E como é especial, nem vou fazer o que sempre faço, misturar prosa com poesia. À Naillys Araújo o meu mais sincero agradecimento e aquele abraço! ENTRES Tempos rápidos Horas vagas Crônos, crônicas No caminho reto De uma AVENIDA Que leva o nome do estado O tempo passa Vidas se transformam A natureza ganha forma Pessoas vagueiam, E se entreolham Reconhecem e desconhecem, E um Marajá relata. Entrevistas, Entre risos Os casos e descasos E as críticas, A revolta com o estado. Entre vistas, Entre linhas, Entre textos, Intertextos. Entre e leia Entre e sinta Entre e saia Saia e volte Entre e viva As crônicas quinhentas Da vida que passa E um jovem relata!

Despedidas: nem sempre suas, nem só minhas

Tem a despedida um sabor tão intenso que não se pode dizer se é doce, amargo ou salubre. Tem essa forma de chegada, a partida, uma dor no estômago, uma lágrima escondida no canto dos olhos, um sorriso extravagante tão grande que o corpo, por si só, repele todas as emoções. A tristeza pela despedida E a emoção   pela sensação do dever cumprido realização. E parece que quanto mais tempo permanece em um lugar, mais a terra se torna sua, mais o ar se torna seu cheiro, mais as paredes são suas. Os guerreiros   sobreviventes dos quatro anos Anos de luta e muita dor de cabeça Anos de risos e lágrimas. Risos pelos bons momentos com os amigos Mas sempre há as lágrimas. Aquelas que deixam cair entre o labirinto de laboratórios que ninguém frequenta, entre os amores trocados a cada ano – ou a cada estação. Entre tantos risos, as lágrimas têm seu valor. E lágrimas por muitas noites em claro, na busca pela aprovação. Mas guerreiros não desistem E, por f...

Do Amor?!

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by Nokia Amor, dizem, é aquilo que faz sorrir quando a pessoa amada se aproxima.  É aquele riso involuntário que insiste em ficar no rosto, quando o ser amado vem, passa e fica. Um riso que constrange de tão alegre e aberto. Uma expressão do mais alto grau de denúncia. Paixão fluente Desejo ardente Do amor?! Nossa que horror E quem, ao ver chegar, aquele amor, não sorriu? Da lealdade?! Que maldade O amor que é um bobo Amor é prisão libertária, fase solta de um corpo que voa como folha seca do outono para o lugar seguro dos braços alheios, sempre presentes. O amor também é triste, sempre que o motivo do riso se vai. Sempre que a falta de motivos é um motivo para não existir mais a paixão, semente bombástica desse amor. Bobo seria perder-se-ia Se algum dia Amar iria Versos da Poesia, Amor?!, de Naillys Araújo. Prosa de Rafael Rodrigo Marajá  Sessão: Prosa e Poesia. Parceria.

Passaturo: fale-me das lembranças

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by Nokia Louco é aquele tempo em que a gente vai à Padaria e se apaixona pela atendente, só pelo sorriso cortês e obrigatório de toda atendente. É o instante fundamental em que a desilusão toma conta do corpo e da alma, seja depois de um concurso – literário ou de moda – seja depois de um amor que acaba inexplicavelmente. Como eu queria de volta aquela inocência de criança Queria de volta aquele tempo Aquela “Velha Infância” A gente cresce e perde Aquela doçura, aquela ternura. A pureza do riso sincero Riso de criança que contagia. Riso que alegra e traz calmaria. Riso que traz certeza e uma pureza... Que simplesmente se esvai! O resto são propriedades naturais da vida, ou do momento exato em que de loucura todos se alimentam. Como queria de volta aquela inocência de criança! Sentir o gosto de um novo doce Doce gosto de infância Acreditar que “as nuvens são feitas de algodão...” De repente pequeno; não tão de repente, grande. H...