Marajá Review

Foto: O Estadão e Dallagnol em defesa de Moro. As organizações Globo e suas subsidiárias e controladas estavam ácidas com o presidente Jair Bolsonaro. Muito recentemente, antes das reportagens do The Intercept , como meio para conter as críticas e elevar a popularidade, a menor desde a redemocratização para um presidente ainda no primeiro ano do mandato, o governo e executivos das organizações Globo chegaram a um consenso e as criticas acabaram do dia para a noite. A mudança de postura da mídia manipuladora vou percebida e não passou em branco. Após os vazamentos e as matérias do The Intercept essa mesma mídia manipuladora passou a defender o governo e a máfia de Sergio Moro quando o editor do The Intercept, Glenn Greenwald , afirmou que as organizações Globo foi parceira da máfia de Moro. Atingida, a gigante midiática do Brasil resolveu não só retaliar como defender abertamente, com inverdades até, o que não se defende e quem não pode argumentar o contrário diante dos reg...

Charge: crédito na imagem. É perfeitamente entendível as diversas razões que fazem o Brasil ser um bom país e, ao mesmo tempo, o bobo da corte da ONU. Uma hora as ruas são transformadas em ringue  - literalmente - para defender ou atacar políticos e instituições e em outra os brasileiros estão preocupados com as  consequências que poderão surgir a partir da agressão cometida por um jogador de futebol vulgar contra uma mulher igualmente ordinária. Nesses momentos surgem mulheres defendendo o jogador e culpabilizando a ""vítima". Uma ironia se pensarmos direito. O que nos importa a vida doméstica de um jogador de futebol que contrata prostitutas para espancar? O que leva algumas mulheres a quererem o fim de outra apenas por que denunciou uma agressão? A classe feminina, além de desunida, é patética. E se o Congresso Nacional é a pura representação do povo, não é de estranhar que o deputador Carlos Jordy (PSL-RJ) tenha protocolado o projeto de lei "Neymar ...

The Circus (Jazz). Henri Matisse. 1943 Desde o populismo varguista o Brasil aceitou, como muita resiliência, a crise moral que se instalou nas instituições republicanas. No período ditatorial a crise foi suprimida pela necessidade de liberdade, a mais buscada era a de expressão, e pela natural justificativa  do sistema de governo instalado nos grandes centros urbanos. O problema das saídas tangentes para a repressão da ditadura foi a exclusão dos pobres das estatísticas de saúde, educação e desenvolvimento humano. Durante muito tempo os pobres e miseráveis eram apenas a escória de uma sociedade que não sustentava os próprios medos e limitações. Quando o país deixou a Ditadura para trás e iniciou seu processo de redemocratização a mídia que sobreviveu ao regime autoritário seguiu seu rumo, não sem continuar a manipulação das massas, e assim a primeira eleição presidencial, na aurora da década de 1990, foi eivada dos vírus manipulativos desenvolvidos na Ditadura. Enquanto o...