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O Natal Luz da Capital da Cultura

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Foto: Natal de Luz, arquivo pessoal. O"Natal de Luz" da prefeitura de Palmeira dos Índios segue a tradição da atual gestão em ocupar a antiga estação ferroviária, o que não é uma má ideia, e ter as firulas típicas da política. O que chamou a atenção, fora a mediocridade de sempre, foi o grau de improvisação presente - muro sendo pintado na hora, instalação elétrica da ornamentação em andamento nos minutos finais antes da cerimônia são exemplos do que se pode presenciar. Além disso, houve ainda a contagem regressiva para a inauguração da iluminação natalina que não funcionou de primeira e o locutor tentou dar uma desculpa, mas a expressão do prefeito Júlio Cézar não deixou dúvidas do fiasco inaugural; as palavras da secretária de cultura chamaram a atenção pelo péssimo improviso e pela dispensabilidade e ainda teve o próprio Júlio Cézar no vitimismo da lavagem de roupa suja originada na "perseguição" à sua gestão. Ah, a ausência de vereadores e dos ilu...

O que os namorados não enxergam

Uns acordes. Vozes que cantarolam uma melodia duvidosa. Auês de olhares excitados e bravos. E a tal bravura conhecida por suas obras e não pela fumaça que provoca nas incontáveis fogueiras acesas, no início da noite ou no fim do dia? Bravos e bravura que não se explicam, pois ninguém quis ouvir as brasas quebrando no sereno mitológico do Antônio, o santo que carrega uma criança. A prole dos desencontros e dos presentes exposta nos braços de uma santidade. Não para o barulho e o passear dos olhos, que procuram sempre algo mais que compassos e sinceridade, declarações e dedicação, amassos e confissões. No clamor por um sincretismo ridículo e paranoico, as horas passam fingindo um medo de caminhos desconhecidos. Nada acontece. Nada muda. A criança chora no leito silencioso quando o dia, vibrante, novo, chamativo, surge por entre frestas e raios. Fora, do coma doentio do silêncio, da não resposta, do caos íntimo de um espetáculo muito bem armado, as represas oculares rebentam em pe...