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"Algo se quebrou"

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Quadro: The Fortune-Teller. Georges de La Tour. 1630 (data provável). “Algo se quebrou” é uma expressão muito usada e que traduz a fraqueza de caráter do usuário. Empregada frequentemente quando o comodismo e as ações reprováveis são ameaçados com a luz da verdade e da ética, “algo se quebrou” é praticamente um hino da desordem moral, ética e de caráter que uma pessoa sofre. Marca um estado doentio em que a permissividade domina os vários aspectos da vida pessoa e pública. Já ouvi essa expressão quando tentaram esconder as fraudes cometidas no serviço publico; quando a fofoca tornou-se o pilar do cotidiano; quando outras pessoas não aceitaram ser subjugadas pela miserabilidade moral de pessoas e instituições; quando serviçais denunciaram mal feitos dos patrões. Por trás dessas e de tantas outras situações os usuários de “algo se quebrou” esconderam-se do dever de buscar o correto e repudiar o erro, vitimando agressores e demonizando as vítimas. Para essas pessoas, por exemp...

Eu te amo!

Homem, você ama outro homem e não é gay? Mulher, você ama outra mulher e não é gay? Não é difícil encontrar inúmeros pedidos implícitos de relacionamento em que os seres carentes procuram qualquer alma vivente para satisfazer sua inevitável sede de amor. E são apelações de todos os tipos: das mais deprimentes às mais divertidas! O que chama a atenção não são as mulheres desesperadas e os homens metidos a conquistadores baratos, mas a capacidade preconceituosa de acreditar que todo amor restringe-se naquele que acaba na cama, esgotado entre a energia dispendida e a ansiedade de um prazer mesquinho. Para a maioria, amar outro homem, de modo fraternal e externalizar isso, é completamente inaceitável, sendo rotulado inclusive como homossexual. O mesmo pode ser dito na seara das mulheres. Se as pessoas dissessem mais o tão famigerado e mentiroso “eu te amo” para os amigos, de modo sincero e despretensioso, sem o cunho sexual, portanto de modo fraternal, teríamos pessoas mais amada...

É preciso saber dominar!

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É notável a falta de domínio da língua portuguesa e de seu uso diário, inclusive de termos técnicos e/ou específicos, em determinados universitários, não poucos, que infestam os corredores não apenas da Universidade Federal de Sergipe como também das demais Instituições públicas e privada do País. Essa falta de domínio revela a deficiência crônica da sociedade brasileira que não consegue formar indivíduos com o mínimo de conhecimento na língua nativa, gerando, entre outros fatores, a incompreensões profissionais e pessoais que tanto problematizam o mercado de trabalho nacional e os cartórios civis que realizam casamentos, por exemplo. Não obstante, o Governo Federal e seus braços nos Estados e Municípios tenta submeter os alunos a testes de qualidade razoável de maneira que se possa ter bons resultados e apresentar uma qualidade fictícia acerca dos reais conhecimentos e domínios dos discentes e formação. Como resultado prático tem-se as inúmeras formas de apresentação d...